16/08/2015

Chico-smart não me tem em grande conta # 7

Ou eu a ele.

Estava eu a escrever este post, já deitadinha na cama, ontem à noite, ou hoje pelas primeiras badaladas, como achardes melhor, e fi-lo via chico, porque quem faz um post, fá-lo por gosto, e eu estava a ter um ataque de inspiração descontrolada, incompatível com a ligação da máquina, até porque já me encontrava às escuras, mas, pelos vistos, não na escuridão espiritual, pois que o escrevi inteirinho naquelas precárias condições, com um teclado que louvado seja o senhor Nokia que o pariu, mas está tudo bem, quando acaba bem, e até o publiquei hoje de manhã, pela alvorada da madrugada, mal assim caí da cama, isto é, quando já tinha passado a pente fino os jornais semanários e suas revistas com cronistas que até são directores dos ditos e ainda se me arrepelam os cabelos só de os ler, pelo que o pente também não pode ser assim tão fino, que encaracolada já eu sou e de cabelo arrepelado sou capaz de fazer injustiça à cor com que me encontro, drivados de ter estado a balnear e a estanciar que nem um lagarto, embora até seja mais águia, viva nós, que lhes amandámos com uma cabazada ainda agora que o guincho do Guincho se ouviu até ao Estoril.

Então não é que o coiso põe a hipótese de eu praticar o amor selvagem e brutal com o meu cabelo? 



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