Tenho a certeza que já aqui falei vezes suficientes do Primo.
Tenho vários primos. Muitos, mesmo.
Mas tenho um, em particular, que não se conforma em ser só primo. Não sei se quer ser - ao invés, ou cumulativamente - sobrinho, filho, ou algo mais sério.
Saltei fora do chat no dia em que me cansei de brincar aos pais e às mães, porque eu fazia sempre de mãe e ele de filho. Então, o Primo fez-me uma poesia.
(Sou uma besta. Não me façam poesias. Nem me dêem flores, que eu passo-me)
Gosto muito de flores. Gosto de gerberas. É porque não são frágeis, não têm um cheiro intenso como as rosas, nem são muito bonitas. Nem são feias, é aquilo e pronto. Parecem desenhadas por uma criança. Olho, pétala, pétala, pétala, todas iguais umas às outras. Mas não mas dêem. Isso irrita-me.
E poesias. Que nervos.
Apesar da sinalética que pus no chat, agora aparece-me o Primo a dizer que se vai divorciar.
Divorcia-te. Não chateies. Vai cagar à mata. Nós somos primos. Irmãos em segundo grau. Olha para mim e pensa: "Morta". Adeus.
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