21/07/2014

O "livro"

De A Dona Dolores provoca-me sentimentos.



Ou melhor, a mera existência de uma resma de folhas ditada pela mãe do CR, provoca-me sentimentos. Vários. Ambivalentes. Contraditórios. E nenhum é um sentimento puro e bom. Porque li por todos os lados que a mesma pessoa que titula a sua "obra" de "Mãe coragem", é a mesma que, a páginas tantas, confessa que quis abortar aquele filho. Eu sou doente de amor e, talvez por isso, não seja capaz de perceber que tipo de pessoa é capaz de partilhar uma coisa destas, ainda para mais em se tratando da figura que é aquele filho. No contexto mãe-filho-morte que ainda se está a viver em relação a figuras públicas, ainda para mais num livro assinado pelo Paulo Sousa Costa, muito e muito me custa que as montras das livrarias estejam forradas com esta coisa. Mas eu, não sei se já disse, sou doente de amor. Tipo doente mental, mas em maior.

2 comentários:

  1. oh pá, tu não sejas assim tão injusta... vá, lê lá o livro, e depois faz-me um resumo. detalhado. que eu não ando com tempo para escrever, quanto mais para ler. mas conto contigo.

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    1. Já imaginaste que aquilo vai vender como pãezinhos quentes? Não quero dar o meu rico dinheirinho àquela "causa", mas lá que morro de curiosidade, isso morro.
      E até me dava ao sacrifício :)

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