Naquela consulta na médica das miudezas, que uma pessoa mulher só reza para que passe rápido, ou, em alternativa, que o tecto tenha uma réplica das imagens da Capela Sistina, mas que também podia ser um filme da Disney, ou qualquer outra forma de fuga em frente, dizia-me a querida doutora, olhos postos no ecrã e sorriso nos lábios atrás da máscara, que tenho um útero limpo, liso, sem irregularidades nem pólipos nem quistos (só faltou chamar-lhe lindo e maravilhoso, mas eu percebi), muito bem operado por quatro vezes, sem cicatrizes nem aberturas, ou seja, oco, vazio, como se quer, e então, amolecida derivado a tantos elogios uterinos, e um bocado para fazer conversa de circunstância — já que o tecto, ainda por cima, era branco e liso (ninguém merece) —, perguntei:
- Nem pessoas?
- Como?
- Não tem nenhuma pessoa lá dentro?
Não que pudesse ser ou de tal suspeitasse, mas nada como confirmar pela opinião do mecânico que as vielas estão on top.
Achei muito interessante atualmente esta sua postagens.
ResponderEliminarComo ativar cadastro avon Abraços ;) !
Hahahaha, Luccas. Vou já a correr!
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