22/07/2017

Nem que me faltem as pernas

Ando numa fase em que não me apetece ginásio, treinos, esforços físicos, cansaço, suor e essas cenas. Pode ser do calor, pode ser porque o que havia a fazer já está feito (ou não) — este é o meu corpo de Verão, e será o de Outono e por aí adiante —, ou até pode ser preguiça, velhice, cabeça furada, ou sei lá que mais razões há para a balda ao exercício.
Há dois meses a esta parte que descobri a Zumba. As aulas de dança com a Sofia acabaram por falta de quórum, muitas vezes éramos oito, seis, aconteceu uma em que éramos só duas. Tive pena, mas não morri, tão pouco parei de dançar. Se há actividade física que me preenche é a dança. Nem nadar, nem andar/correr, nem andar de bicicleta, nem as modalidades todas que já experimentei (body pump, bunda, localizada, stretch, step, TRX, Pilates), nada vezes nada suplanta a dança na minha vida. 
A minha prestação, nas primeiras aulas com o André, foi uma piada daquelas tão sem graça que só dão vontade de chorar. Entrei para uma turma que já conhecia as coreografias quase tão bem como ele, mas nunca pensei em desistir. Já sei como é que funcionam estas coisas, que tudo leva o seu tempo, e a memória, a coordenação e o equilíbrio treinam-se, e treinam-se com muita teimosia e com muita alegria. 
Ainda estou péssima, a precisar de repetir vezes sem conta os esquemas todos, mas já não tão péssima como no início, em que até no aquecimento me enganava. 
E tive a grande sorte de me esbarrar de frente com o Grande Mestre da Zumba, que, de alguma maneira, se não lembra, por terem estilos totalmente diferentes, pelo menos compensa bem a falta que as aulas do David me fizeram durante anos.
(Também está a ser divertido passar os dias a cantar mentalmente Me enamoré, Despacito, 24 K Magic... pronto, eu sei. Chiu.)

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