Agosto, dia 1, no supermercado mais populoso de toda a zona Sul, depois de ter passado as passinhas da região onde me encontro — milhares de pessoas, corredores exíguos, desordem e desarrumação por todos os lados — para comprar meia dúzia de urgências (papel higiénico e pensos rápidos incluídos, que o pé aqui da princesa não se dá com areias grossas e já tem dói-dói), vejo um senhor que enfrentou a multidão de gentes de chinelos, besuntada e tatuada, “va avec maman!”, a massa humana rastejante e confusa, e até — last but not least — o vírus, para comprar…
…
…
… um pepino.
Um dia, quero ser assim. Até lá, sou apenas parte da tal massa — apesar de incomodada, deslocada, e até, que vergonha, com minúsculas lágrimas de raiva e pânico a encimar a máscara — de que tão longe me sinto.
Mas que Algarve esse...Albufeira? Eu fui tranquilamente ao mercado de rua (fruta, legumes) e depois ao supermercado de bairro e estava tudo mais vazio do que o habitual. Só no café, cheio, o empregado se queixava de estar sozinho e ultra atarefado (não há fome que não dê em fartura).
ResponderEliminar~CC~
Sim, um verdadeiro tiro no pé. Arrendado como Santa Eulália, calhámos talvez no lugar mais feio do Algarve. Ou será Portimão? Não, eventualmente Quarteira. Enfim, não volto cá. O sol e o mar (sempre sujo, diga-se) não justificam a deslocação e as tormentas que aqui se passam.
EliminarCafé a 1,80 € na praia, em copo de papel, vão roubar para a estrada.
Olá, long time...
ResponderEliminarOlá, are you alive?
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