Ando a sentir-me posta à margem, de lado, ou de parte, escolhei: está agendada uma actividade muito gira, lá nas aulas de dança que frequento — cada vez com menos gás (não metano) —, à qual não comparecerei, e porquê? Porque não quero. Só que sinto esta exclusão: todas muito excitadas, a pagarem um pequeno balúrdio por uma t-shirt que nunca voltarão a usar, eu de mona à banda, só à espera que o momento publicitário acabe o mais rapidamente possível — o instrutor reza sempre a mesma missa antes, a meio — no meio do nada — e no fim de cada aula, que vai ser muito giro, que nos outros anos foi muito bom, mas
…
mas que vamos sair de lá muito sujas, e isso, para mim, é o turn off, é o gatilho para acabar de vez com a minha vontade de festa. A actividade envolve tintas em pó, uma espécie de Color Run, mas a dançar, I am sorry mas perdi a pica só de me imaginar toda cagada de verde e amarelo a entrar em Rosinha, minha canoa, e depois a deixar um rasto colorido até à minha porta, fora o banho com palha de aço a que teria que me sujeitar ao fim de um dia de estafadeira a chacoalhar o quadril. Já não há cu.
Não cara, nem mãos, nem paciência para alegria de plástico, ou lá que raio é aquilo das tintas. Sujar só é engraçado para quem não tem de limpar 😄.
ResponderEliminar🌈💙
Isso, Flor. Não sei se envelheci entretanto, ou se sempre fui assim. Acho que tenho um TOC com porcaria, sobretudo se vier parar-me aos olhos, ao nariz, à boca. Que graça pode ter? Mas parece que o povo adora, isto há-de ser uma espécie de ópio :)
Eliminar(Desconheço quem limpa, ainda por cima vai ser num estádio de futebol 💙)