25/06/2015

O Olá! e eu — # 2


Placa que se encontra à nossa disposição, e enterrada no solo, à saída da segunda circular, de quem vem de trás e vai por ali afora, em direcção ao sol. 

A Infraestruturas de Portugal é-nos íntima, pelo menos o suficiente para nos poder fazer este aceno, dar esta palmadinha nas costas, palmadona na nalga. Eu cá, sinto-a (a intimidade, não as palmadas). Olá, pá. Eu gosto. A partir desta placa para a frente, vou sempre contente, a cantarolar olá, olá. Uma alegria pegada dentro do meu boi.


A sério que gosto. 
Pronto, agora tudo a achar-me irónica.
Palavra que prefiro esta placa às duas que estão ao lado — uma, de vinhos (numa via equiparada a autoestrada); outra, do senhor Leroy [lê-se lerruá, mesmo, that's french, kiss], que me manda trocar de banheira. Vá que não é de bidé, na senda da intimidade. 

O meu problema, se é que lhe posso chamar assim, é, como sempre, semântico.

olá de novo.
Falta a vírgula. olá, de novo. olá [vírgula, penico!] de novo.
Falta a outra placa, lá mais atrás, a dizer olá (que é para haver o de novo). 
E falta mais qualquer coisa, mas agora não me lembra do que é.


5 comentários:

  1. Anónimo25/6/15

    E depois diz-me se realmente não somos tão "coisinhos" com certas "coisinhas"?!!?
    Pois, também acho...
    Olá é Olá, siga a sua viagem com mais vírgula menos vírgula, importa é chegar ao destino.

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    1. Anónimo25/6/15

      Olá minha Senhora! :))

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    2. Tem que ser senhora com minúsculas, que essa está no céu! :)

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  2. Anónimo25/6/15

    Eheheh, sim senhora... ;)

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