02/03/2019

Hoje venho interagir

Davam-me uma ajudinha, por favor? 
Ponham-se no meu lugar.
Imaginem que têm a colaborar convosco, sob a vossa supervisão e dependente de pagamento que parte de vós, uma pessoa que trabalha depressa, que não olha a sábados, domingos, feriados, férias da canalha lá de casa, se calhar horas de sono, porque quando há prazos não há cá palhaços. Mas que trabalha mal. Sempre foi assim, mas tem vindo a piorar, até que, desta vez, me enviou um trabalho de tal modo mal enjorcado, que eu me enfiei no escritório, me agarrei às teclas e foram-se assim três horas no sábado passado (porque, não sabendo o que me esperava, só comecei depois de almoço, pois fui dançar de manhã, olha a maluca!), mais sete no domingo, o que, em não me falhando a matemática, foram dez horas em cima daquilo. Dez. Um fim de semana todo fornicado. Uma segunda-feira em jet lag, a ter que fazer a minha parte, pois lá está: o prazo não pára. Fora o facto de que dez horas correspondem exactamente ao tempo que eu despenderia a fazer aquele mesmo trabalho de raiz.
Falei com ela, acertámos agulhas, e os trabalhos seguintes que me enviou já vieram menos maus. 
Não estou contente e, provavelmente, terá sido a última vez que lhe pedi colaboração. Mesmo os menos maus, são trabalhos que me fazem perder um tempo precioso para o meu, ou para o meu descanso. 
Em suma, sinto que não é justo que lhe pague ao preço combinado, pelo menos quanto àquele que me pinou o fim de semana passado. Independentemente de serem dois dias de pausa, ter-me-ia custado o mesmo se tivesse acontecido em dois dias de semana, estou apenas a tentar situar-me.
A pergunta que urge é: como, ou por que parâmetros, lhe pago? Metade do que receberia por fazer aquele trabalho que me deu trabalhos (apesar de eu o ter feito, rigorosamente, todo de novo)? 
Não quero ser injusta com ela. Mas também não comigo.




LB's challenge rumo aos 3000 chouriços em 6 anos
#jasofaltam16

6 comentários:

  1. Sinceramente, se encontrar outra pessoa mude depressa, nada paga as crises de nervos que lhe adivinho, a cada mau serviço.

    Boa noite, LB

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    1. É o que vou fazer, noname. Não posso iludir-me, sei que isto só vai piorar, e, numa próxima oportunidade, ela volta a fazer o mesmo. Só melhorou um bocadinho desde a descasca, mas está longe de ser perfeita.
      É muito cansativo.

      Boa noite

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  2. Eu pagava tudo, pagamento completo, e não voltava a dar-lhe trabalho como é óbvio. Também não precisas estragar o teu nome na praça com uma fulana a maldizer-te. É difícil julgar quem está de fora.

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    1. Ela também não é muito esse género, tanto que reconheceu os erros todos, pediu desculpas e partiu da iniciativa dela falar na questão da redução do pagamento. Não me apetece ser má com uma pessoa assim, mas também me esgoto a trabalhar e não sou a Santa Casa :/

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  3. contabilidade a somar horas de trabalho que deviam ter sido evitadas, não sei que possa dizer. mas que a pessoa tem de ser riscada da lista, lá isso tem. desejo que tudo se resolva.
    beijinhos, Linda.

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    1. Sim, Mia, esta foi a nossa última vez. Só ainda não sei como resolver a questão do pagamento. Ainda tenho uns dias, até lá pode ser que as coisas se me clarifiquem na cabeça.
      Obrigada :)
      Beijinhos

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