13/06/2015

Rosarinho protector

É a nova moda, a par com a do terço pendurado no retrovisor: o autocolante do rosário das alheias amarguras, já que directamente relacionado com uma condução generosamente desastrosa. São os mesmos que me fazem questionar por que é que não fizeram aquelas habilidades automobilísticas no dia em que fizeram (se é que fizeram) exame de condução. 


Estas pessoas estão acobertadas por uma estrelinha protectora, que há-de ter vindo encastrada no autocolante.
Também temo estes. Mal vejo o autocolantezinho na traseira, é ó rodas, para que vos quero. Só não chio pneus, de resto, vale tudo. Até me sinto vestida de Prada, a fugir daquela cruz. Muáháhá. 

6 comentários:

  1. Anónimo13/6/15

    Cada um com a sua cruz :-)

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  2. Anónimo14/6/15

    Se não prejudica ninguém, então está tudo bem.

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    1. Não, nada. O que prejudica é a relação directa com a condução desastrosa. De resto, até podem pôr uma cruz em tamanho real em cima do capô, que, por mim, está perfeito.

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  3. Anónimo14/6/15

    Um mero autocolante...
    Então e os outros "bebé a bordo", "Ambrósio a bordo"
    A sério? Ainda bem que avisam caso contrário dava-lhe já na traseira... assim com bebé a bordo é melhor não. Enfim, esses sim são maus e desnecessários, pior ainda com o nome da criança.
    O autocolante do taxista percebo a ideia e, se ajudar a pessoa a sentir-se de alguma forma mais protegida na estrada, visto fazer dela a sua profissão, então deixem o Senhor pôr o autocolante no veículo.
    Não tenho religião, não acredito. Mas compreendo e respeito a imensa fé de algumas pessoas. Viver e deixar viver!
    ...Agora os tais do bebé a bordo sinceramente... Percebo o encanto dos pais pelas suas crias mas, será preciso o nome do rebento do carro?! Bom para curiosos lá isso é, ou seja, péssima ideia.

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    1. E os autocolantes que dão a ficha da família toda, e até incluem o cão? Must.
      Além do que os pais deviam saber que, quanto mais divulgam o nome dos filhos, mais aumentam as possibilidades de eles darem a mão a um estranho qualquer que os chame pelo nome. É exactamente a mesma filosofia das t-shirts e dos bibes com o nome.
      Quanto aos santinhos, eu até era menina de ter um São Cristóvão agarrado ao porta-chaves, se isso me desse conforto. Simplesmente, não ia acenar com ele fora do carro. Como disse na resposta ao comentário acima, o autocolante com o terço em nada prejudica, o que prejudica é a relação directa com a condução desastrosa. De resto, até podem pôr uma cruz em tamanho real em cima do capô, que, por mim, está perfeito.
      E, honestamente, o hastear de uma opção religiosa também me faz alguma confusão. Eu não o faria, mas eu também sou esquisita que me farto.

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