13/10/2018

Antes que me julguem morta

venho aqui fazer aquele chichizinho da marcação de território, pois que estou há cinco longos dias sem dar o ar da minha imensa graça, para gáudio de uns e entumescimento cerebro-cardíaco de outros. (É a brincar, sei lá o que é que se passa desse lado. Nem fui ver as estatísticas da afluência, mas imagino que caíram a pique, de 300 para 299.) (Por acaso, acho giro isto das estatísticas, gostava mesmo de perceber quem é que cá vem nos dias em que eu não escrevo. É pessoal que não me tem no feed? É pessoal que quer ver se já comentaram o post mais recente, e o feed não lhe fornece essa informação? É pessoal que quer ver se já responderam ao comentário do post mais recente? Enfim, é pessoal.) (Não percam tempo, que eu também não.)

Perdi a conta ao número de vezes, durante estes cinco dias, em que abri isto e fechei logo, ou fabriquei mais um rascunho, e fechei a seguir. São crises existenciais a que todo o génio artista genuíno blogger que se preze se pode dar ao luxo. Isto prende-se um pouco com o meu #metoo, que cada fêmea tem o seu, e tinha mesmo alinhavado na cabeça um post acerca, mas não o cheguei a coser, olhem, ficou no alinhavo, logo se vê (ou não) um destes dias. Trata-se de uma perspectiva inovadora, fracturante e algo ultrajante. Sucintamente, ando farta de chicos-espertos e perseguidores camuflados de cordeiros, e pensar eu que tenho três filhas jovens e bonitas (a genética é uma coisa tramada), o que é coisa para não me deixar dormir.

Por acaso, não era sobre nada disto que vinha falar, mas agora já está. Que se acasale, agora é pumba no 'publicar' e está feito.

4 comentários:

  1. Ora bem, eu nem tenho feed. Encontrei-te um dia e gostei de te ler e quando ca venho tenho mm que googlar linda blue porca para cá chegar. Sou muito provinciana e com gosto.

    E va lá que estas com medo pelas filhas. Parece qie pegou moda ter-se medo pelos filhos, tadinhos, não vá serem falsamente acusados, que nem podem piscar o olho a uma moça agora. Que peninha. (Tambem estou a criar um homem, já agora).

    Pois eu já arranjei inimigos com essa dos famosos com pele de cordeiro que às vezes no 1% do seu tempo são lobos maus. Eu acredito na rapariga. Eu sei o que é ninguém acreditar em nós pq o outro tem tão bom nome na praça...Só contigo haveria de ser cabrao nao? Pois.

    Às vezes faz bem uma polêmica dicotizante destas, para limpar "amizades".

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    1. Provinciana e com gosto, então que dirás de mim, que me assinei em tempos Linda Porca? :)

      Tenho medo pelas filhas, mas também tenho um filho, então é a dicotomia total: como proteger e avisar uns e outros?

      A questão da perseguição e até ameaça era mais a lembrar-me da internet. Ainda ontem vi um documentário sobre o assunto, e olha que há gente muito doida. Tenho sérios receios que uma dessas figuras cruze o caminho de um dos meus. Mesmo nós, não estamos livres.

      Há uma parte do mundo em que vivemos que eu detesto.

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  2. Oh Linda, então se o teu filho é educado a tratar mulheres e homens, presidentes e pedintes, com o mesmo respeito, não é preciso mais nada. Ou ele é 1% sociopata? As pessoas ou sao ou não sao... não há cá momentos de insanidade passageira que te levem a uma violência tal capaz de violar alguém em 1% das vezes.

    Eu continuo a acreditar na miúda. E se ela não tem provas suficientes para processo crime é normalissimo que passe a processo cívil directamente. Nao percevo nada de direito, mas parece-me defensável a actitude dela. Já a dele de se refugiar na fama de cordeiro e basear-se em orgulho nacionalista, me parece muito pobre.

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    1. Que eu saiba, nem 1% de sociopatia naquele menino de ouro :)

      Eu, honestamente, não sei o que te diga em relação a acreditar ou não na mulher. Há demasiados sins até ao não, e a grande questão é que uma pessoa adulta sabe que não deve deixar-se levar para situações de não retorno. Mas sei lá eu desta vida, quanto mais da dos outros.

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