Domingo, dia de missa de sétimo dia, mas o céu estava azul.
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No dia 31 de Agosto, que, para mim, é dia de vida e nascimento — todos os dias se nasce, todos os dias se morre. Cala-te, povo —, morreu Lady Di, e houve um tempo em que eu achava a morte dela a morte mais sensual e charmosa de que alguma vez ouvi falar: jovem, bonita, um amante árabe, proscrito, herege, Paris by night, le samedi soir, Verão, mês de Agosto, Túnel da Alma. Eu também já fui jovem e bonita, e isso pode ter-me influenciado, na absurda ilusão causada por olhar distorcido, quanto à sensualidade e charme de uma morte.
Lady Di não levava cinto de segurança. O único ocupante da viatura que o levava posto, foi também a única pessoa que sobreviveu ao acidente de carro que sofreram.
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O dia 31 de Agosto será sempre, para mim, dia de vida e nascimento, mas agora também dia em que todos os dias se nasce e não só.
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Domingo, dia de missa de sétimo dia — sétimo, a contar de 31 de Agosto —, fomos à Feira das Almas.
Todos os dias são de nascimento e morte.
ResponderEliminarSó que uns têm maior relevância que outros.
São "as nossas datas", para o bem e para o mal.
EliminarÉ isso mesmo; são as nossas datas.
ResponderEliminarPara o bem e para o mal: enchem-nos de festa ou de chuva.
Eliminarestado de espírito, estado d'alma, e depois aceitar o que vem...
ResponderEliminarbeijinhos, Linda blue.
Sem dúvida, Mia. Crescer, mudar, adaptar, custa sempre...
EliminarBeijinhos.