Estava eu ali sentada, não estava a fazer mal a ninguém, nem nada, juro que nem em pecado estava, pois não estava sequer a pensar que foleira, que gorda, que cabelo de esfregona, que cara de antipática, nada, nada, mas ouvia, por portas travessas, a telefonista,
númbaros...
dizer a ela...
diga-me o seu nome, meu senhor...
e ocorreu-me, só assim de relance (juro que acho que já passou) que, se me calhasse à sorte ligar para aquele lugar, e atender-me aquela pessoa, isso era coisa para me pôr bem capaz de
1. Desligar, sem adeus;
2. Mandar a ela chamar o chefe — ou, em alternativa, mandar a ela [inserir local à escolha];
3. Aconselhar a ela, vivamente, o regresso ao básico;
4. Cortar as veias — a ela (telepaticamente);
5. Chorarar lágrimas de sangre pro resto da minha vida.
Númaros ...tb não lhe fica atrás.
ResponderEliminarE é todos os dias .
Qualquer dia é obrigatório.
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