23/02/2016

Mais vale ser engraçado, que pode ser que se caia em graça

Uma pessoa tem que estar num local a uma hora. Escreve a morada num papel, guarda-o muito bem, senta-se no carro e apercebe-se de que perdeu o papel. Mas, vá-se lá saber porquê, decorou a morada. Chega ao local, de forma absurdamente pontual, onde vão estar mais duas pessoas, uma delas colega de trabalho. Não está lá ninguém, pelo que envia mensagem ao colega a perguntar se demora. O colega liga imediatamente, mas a pessoa assume que quem ligou foi a outra pessoa com quem ambos se vão encontrar. E diz-lhe "Estou aqui à espera do meu colega". Quando ele responde "Qual colega?", a pessoa percebe que é com o colega que está a falar. A terceira pessoa chega entretanto, e a pessoa trava conversa de circunstância, para travar o ímpeto de fugir dali. Conta-lhe da confusão de telefonemas e a terceira pessoa ri-se. O colega chega, a pessoa dá-lhe uma traulitada no telemóvel, que é um ai-não-sei-quê, mas que comprova ser aparelho para dar três mortais encarpados à retaguarda, estatelar-se na calçada portuguesa e não se partir nem se abrir em dez (comprem aquela porra, que aquilo não parte nem debaixo de uma compactadora de solo). O colega agarra no ai-não-sei-quê com cara de "Vamos lá a ver se isto também é inquebrável contra a tua dentadura", enquanto a pessoa se desfaz em desculpas e a terceira pessoa se ri.
No final do encontro, a terceira pessoa vira-se para a pessoa e, por qualquer motivo que lhe escapa, diz "Gostei muito do seu trabalho".


6 comentários:

  1. Uma pessoa vem para aqui ler e tem de reler para perceber porque é que algumas pessoas falam assim noutras pessoas de uma forma tão complicada de perceber é que a idade já começa a contar as noites sem dormir também e depois não percebo nada à primeira no final até achei graça apesar da quase desgraça

    Agora desunha-te lá a ler isto sem pontinhos nem vírgulas :P

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    1. Li e reli e consegui perceber tudinho só não percebo por que diachos passas tu noites em claro se não é indiscrição não tenho nada a ver com isso mas preocupo-me.
      :P
      Só pessoas éramos três: eu, o colega, e o desgraçado que ia usufruir do nosso trabalho. Apesar dos meus desaires, o desgraçado (talvez por simpatia) disse que gostou muito.
      Há gostos para tudo :)

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    2. :) As noites sem dormir, tu mãe de 4 que agora são crescidos mas já foram pequenos, deves entender bem. O tempo tem estado de chuva ali para o quarto de macaquito, já lá vai uma semana que, por motivos que ainda não consegui perceber, tem noites de duas mudas de cama. Ainda agora lhe dizia que me chamasse antes de haver "acidente" e ele respondeu-me "Mas mamã, os acidentes vêm muito depressa."

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    3. Sim, há alturas em que parece que tudo se junta... mas também, fora umas febres, nenhum deles levou até muito tarde as noites interrompidas. Senão, não eram 4, eram 2 e, e...
      O teu macaquito tem a capacidade argumentativa mais bem traçada e mais querida da História :)
      (Isso passa, são fases. Como dizem os médicos, "Ninguém foi para a tropa a fazer na cama" :))

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  2. É só pessoas e mais pessoas. Não tem piada. Pensei que isto fosse meter animais pelo meio :P

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    1. Estive mesmo para numerá-las, para que PESSOAS como tu percebessem o enredo.
      Vá, eu sou a 1, o colega a 2 e o outro a 3.
      :P
      Teria piada se metesse animais? Queres falar? :P

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