29/01/2015

Sumário: revisão da matéria dada na aula anterior

A propósito do post anterior, estava aqui a lembrar-me do recado que me passou por baixo dos olhos, aposto em certa caderneta do aluno, nos seguintes termos:

(...) o [...], frequentemente, não trás o caderno de actividades (...)

Respostas possíveis a isto?

1 - Zás trás pás.

2 - Até pode ser, mas eu entendo-o. Com professores a escreverem dessa maneira, se fosse eu, ficava mas era na caminha, como o atleta.

3 - OK, ele passa a levar o caderno, e a professora promete-me a mim que volta lá para a escolinha, mas, desta vez, não se engana na porta. Não é naquela que tem um vidro ao lado, onde está escrito SALDOS.

Não foi nenhuma destas porquê? 

Pois. Porque não era eu que me lixava, e é muito fácil ser valente em cima da vulnerabilidade dos outros.

25 comentários:

  1. Não era preciso tanto. Bastava devolver o recado assinado mas com a palavra trás riscada a vermelho e corrigida por cima. Era cå uma vergonha! xD

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    1. Mas teria um efeito equivalente ao das minhas hipóteses. Só era dito de uma forma mais adulta :)

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    2. Gostei especialmente da hipótese número 3 e da sugestão da Ana aí em cima, muito bom. Ele há cada uma!

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    3. Eu gosto da primeira, simplesmente ela não iria perceber e iria achar que eu era só louca.

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  2. Anónimo29/1/15

    Muitas vezes, a vulnerabilidade dos outros surge depois de uma má atitude nossa.
    O ser humano e lixado.

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    1. Mas quando já existe uma situação de desigualdade, também não nos convém ir acentuá-la, especialmente quando não somos nós que ficamos em maior desfavor...

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    2. Anónimo29/1/15

      Depende, LP, depende.

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    3. Diz-me lá uma situação em que valha a pena arriscar "a pele" de um miúdo por uma atitude desastrada de um pai ou de uma mãe... quem é que fica nos cornos do boi?

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    4. Anónimo30/1/15

      Tudo tem o seu tempo e o seu espaço.

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  3. Anónimo30/1/15

    Parece a fábula da raposa e das uvas, não as quero que estão verdes... no fundo, no fundo, suas porcas lindas, o vosso sonho era a docência, mas o vosso país não deixou! É que já cheira a estrume, sempre a tentarem diminuir o trabalho dos professores. Se têm tanta razão de queixa porque é que não optaram/optam pelo ensino doméstico? Porcas lindas, vão mas é lavar a pocilga!

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    1. Querida anónima, eu explico:
      1 - Porque o meu sonho era voar mais alto do que ser professora. Não diga docente, que parece os presos a chamarem-se "reclusos" uns aos outros.
      2 - Vou só acertar o seu português, posso? Vá, a bold:
      Parece a fábula da raposa e das uvas: não as quero, que estão verdes... no fundo, no fundo, suas porcas lindas, o vosso sonho era a docência, mas o vosso país não deixou! É que já cheira a estrume, sempre a tentarem diminuir o trabalho dos professores. Se têm tanta razão de queixa, por que é que não optaram/optam pelo ensino doméstico? Porcas lindas, vão mas é lavar a pocilga!
      3 - Eu queria ser astronauta, o meu país não deixou...
      Voltará, Anónima? Volte, vá lá...

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  4. Anónimo30/1/15

    [Pergunta] Ao contrário do que aqui, no Ciberdúvidas se recomenda, tenho lido frequentemente, tanto nos jornais como até, nas legendas/traduções de filmes e séries, o por que separado interrogativas directas. Ainda há dias, lia-se esta chamada na primeira página do jornal Público: «Por que preferem as novelas portuguesas?»

    Gostava de ver esta questão de novo esclarecida.

    Muito obrigado.


    João Carlos Amorim :: :: Lisboa, Portugal


    [Resposta] É de facto muito vulgar esta incorrecção que consiste em utilizar por que em vez de porque nas frases interrogativas.
    Três regras essenciais que talvez contribuam para um melhor esclarecimento:

    1. Utiliza-se porque em geral nas frases interrogativas e, portanto, na expressão «porque é que».


    «1 - Porque o meu sonho era voar mais alto do que ser professora.» Fácil, tome um comprimido para o enjoo, ponha um foguete no cagueiro e boa viagem!

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    1. Que confusão de texto, este seu. Não sei quem lhe dá as respostas às suas ciberdúvidas, senhora professora enxofrada, mas digo-lhe que é péssimo em pontuação.
      Olhe, só aqui em duas pequenas frases, falhou 8 vírgulas.
      Cá vai, de novo a bold:

      É, de facto, muito vulgar esta incorrecção, que consiste em utilizar por que, em vez de porque, nas frases interrogativas.

      Três regras essenciais, que talvez contribuam para um melhor esclarecimento:
      1. Utiliza-se porque, em geral, nas frases interrogativas e, portanto, na expressão «porque é que».

      Eu disse ERA, não disse É. Já o realizei, Anónima, já o realizei.
      E essa do foguete é excelente. Iuhhhuuu!

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    2. LP, wow, não aguento! Agora és tu quem tem uma Anónifrustrada a sério!
      Os meus, como digo?, "docentes", sempre me ensinaram que o "por que" era usado na interrogativa e o "porque" na afirmativa. E eu acreditei neles! Manias, se calhar, mas sinto-me enganada.

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    3. Já viste isto, Pandy? E agora em que patamar é que meto a minha Anoniminha de estimação?
      É só brutas.
      A mim também me ensinaram assim, mas, se calhar, o Ciberdúvidas, apesar de não saber colocar as vírgulas, é a fonte de todo o saber para a senhora professora. Deve ser por isso que depois escrevem trás, zás pás, ou lá o que é.

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    4. Por acaso era para comentar também as vírgulas, mas eu tenho um problema com vírgulas mal colocadas, sabes? Quando vejo, começa a tremer-me o lábio e a dar-me aqui uma pontada de lado... Olha, nem sei. Fico doente. Mas o Ciberdúvidas, ainda assim, há-de estar certo. Vou passar a confirmar a minha gramática por lá. Isso e fazer os trabalhos da Faculdade com a informação tooooda da Wikipédia.

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    5. Fá-lo, que é dessas duas grandes fontes que se espreme todo o saber actual. E ninguém ouse imaginar a profusão de erros (ortográficos, científicos e técnicos) que ali proliferam! Ali, está tudo certo. Até a definição de cagueiro, com certeza. Tenho que lá ir, como faz a senhora professora de cada vez que lhe assalta uma ciber.
      Por ali, Pandy, tiras um curso tão bom quanto o dela. Tu dá-lhe.

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    6. Anónimo30/1/15

      Coitada da ursinha Panda, eu compreendo, é da TPM. Deixa lá, experimenta dar uns traques, pode ser que te alivie a azia. Se não resultar, olha vai ali ler umas páginas da gramática, talvez aprendas qualquer coisinha!

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    7. Xô, fora daqui!
      As minhas leitorinhas e leitorinhos da estimação não insultas tu. Que mania das coisas anais! Olha, Freud explicaria.

      Vai cagar à mata!

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    8. Yeeey, I did it!

      :D

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    9. Ahahahahah agora é que eu me ri :D Eu até dava, Anónima, acredite, mas sabe, os meus traques não deixavam nem metade do cheiro a pocilga que você deixa por onde passa. Não posso competir com isso, lamento.

      LP, cá mais cinco! Estou muito orgulhosa! E deixa-a estar, uma pessoa precisa de se divertir com alguma coisa em altura de exames. Ou isto, ou Casa dos Segredos. Vai dar ao mesmo.

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    10. A porra toda é que eu até tenho um palpite para a identidade da nossa Nony...
      São todas muito espertas, mas eu caço-as todas na curva. Já a outra que aqui veio uma vez, saiu de rabucho entre as pernas gordas que foi um regalo. Esta também está a precisar, a psicadélica.

      Olhe, aquele último comentário, eu não publiquei de propósito, pode ser?
      E há estaleca para si, descanse, não é isso. Para si e para mais vinte do seu estilo. Eu é que me fartei de brincar e este recreio é meu. Nas minhas amiguinhas ninguém toca.
      Fora.

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    11. Não sabia que já tinhas sido surpreendida com uma presença destas. Sabes que a burrice é teimosa, LP. Não se pode fazer nada. Vamos ignorar. Já me diverti, agora tenho que voltar ao estudo e à vida real e nem a TPM me impede, veja-se! :P

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    12. Idem, Pandy.
      Cá outros cinco!
      Acabou a festa, mas qualquer dia há mais, porque é como dizes...

      Bom estudo :*

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    13. Sim, já fui, mas foi só uma vez, e não conta.
      É que eu percebi, no mesmo dia, quem é que tinha sido e...
      Bahahahaha, tadicha.

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