Desta vez, para variar, não venho falar de mim. Ou, pelo menos, não venho gabar-me nem armar-me em boa. Vai ser uma canseira e o post vai ficar uma cinza. Mas tem que ser, que esta vida não são só trovoadas nem sol a pino.
No fundo, este é um post informativo, porque há por aí mais quem sofra do mesmo mal, e sempre pode tomar medidas preventivas em relação a alguns objectos. Quem não sofra, pode sempre pensar "Ufa".
No fundo, este é um post informativo, porque há por aí mais quem sofra do mesmo mal, e sempre pode tomar medidas preventivas em relação a alguns objectos. Quem não sofra, pode sempre pensar "Ufa".
De entre outros defeitos, tenho alergia ao metal.
Todas as mulheres têm alergia nas orelhas, quando põem brincos de fantasia.
Não é isso. Ou melhor, é isso, elevado à quinta. Ou à quinquagésima.
Então, bijutaria de fantasia, desde brincos a anéis, a pulseiras, colares, ganchos de cabelo, tudo.
Cintos, relógios, fivelas das sandálias, todos os botões das calças de cinco bolsos (o da cintura, faz no umbigo. Mas também nas mãos, de cada vez que se vai à casa-de-banho; os pequeninos, fazem onde assentam, nas ancas), fechos de correr dos vestidos (se não tiverem a protecção interior), e, em geral, todos os fechos de correr, molas e colchetes.
Chaves, moedas, talheres, torneiras, telefone do chuveiro, puxadores das portas.
Tesouras, agulhas, dedais, canetas de metal, clips, agrafos, pioneses.
Pregos, chaves de fendas, alicates, parafusos, porcas (mesmo as lindas), tachas.
Papel de alumínio, todos os enlatados (a comida contém resíduos de alumínio ou níquel, da lata).
Peças de prata que contenham ródio (que serve para tornar a prata mais brilhante), peças de ouro amarelo, prata dourada.
Também tive (eu disse bem: tive) uma écharpe prateada, da Zara, que fazia de mim uma devassa dos anos 20, mas que me encheu o pescoço de comichões. Coisas assim, estúpidas.
E, top of the hits: os varões e os estribos dos transportes públicos, e os apoios dos assentos do metro. Porque, se é estúpido não poder embrulhar uma peça de comida em alumínio, que me encho de comichões nas mãos, que direi de andar de metro e não poder, languidamente, segurar-me ao varão?
Ah, e no Verão: impossível sentar-me numa esplanada, com roupa curta de praia. Todas as cadeiras são de metal.
Se é chato? É. Mas uma pessoa habitua-se. Substitui umas coisas (talheres de cabo de plástico, chaves forradas, canetas Bic, uso de luvas para algumas tarefas), elimina da sua vida outras. E segue.
Ou então, coça-se.
Ou então, coça-se.
Ena, tanta coisa! Eu só sou alérgica nas orelhas e já me chateia, por isso não consigo imaginar... Embora também tenha que usar luvas para a maioria das tarefas de casa, porque os meus dedos cascam-se todos só de lavar as mãos com água quente. Shit happens.
ResponderEliminarJá lá vai o tempo em que tinha crises. Agora nem me lembro :)
EliminarNós habituamo-nos a viver com saltos altos, o que é uma alergiazita de contacto ao pé disso?
Se coça, é chato. Se é chato, coça.
ResponderEliminarVês como apanhaste a métrica?
EliminarCoitadinha, tens uma vida tão dificil! Mas pensa assim, podia ser pior... Já pensaste se as sanitas fossem de metal? Alguém ia ficar com comichão no rabinho! xD
ResponderEliminarAgora já não tanto, aprendi a evitar os metais em tudo :)
EliminarIsso é que não podia ser! Tinha que ser uma de ouro, para mim! :D