16/07/2015

Há muito tempo que ninguém me dizia nada tão ofensivo, nem tão angustiante

Depois de me ter desfeito os mióis à paulada, à força de me injectar tanta informação daquela que eu não pedi, e de mos ter deixado esponjiformes — que a Tatiana anda no boxe (eu a reprimir o preconceito, foi por pouco que não fui buscar o cilício que não tenho, para me auto-punir, mas também não quis passar por bondageira por tão pouco e vai de calar e comer, ofertando pela saudinha dos meus), que lhe responde mal a tudo, que a faz fazer comer todos os dias porque não come restos, que parece uma das (mil) irmãs dela, que as fazia tantas que a mãe já batia com a colher de pau para não magoar as mãos, que chega à mesa e não lhe agradece o comer, vai ela assim para mim, à despedida,

Então, boas férias!,

e riu-se toda, pudera, onde se lê boas férias, leia-se antes, ou escute-se, 

Hã? Não és tu que te gabas de gostar de passar a ferro? Bumba, agora é um mês inteirinho, e também a cozinhar, a limpar, a lavar, estender, recolher, dobrar, arrumar, aspirar e a esfregar latrinas, a ver se te sobra tempo, disposição e gás para ires ao ginásio e à praia, exibires a traça. 

2 comentários:

  1. Olha vês, ontem acabámos por nem acertar os termos da auto-punição, mas mulher, o que tu ouves à custa da Tatiana (é a da caspa dos cães?), já te expia todos os pecados e mais alguns!
    (Gosto do novo header, tantos tons de azul e calma ;))

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    1. Não sei se não prefiro o cilício à Tatiana! :D
      Ainda estão em aberto, as nossas possibilidades de auto-punição.
      (Obrigada, Sci. A ver se me desdestravo um pouco ;))

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