Tudo me transcende.
Vou-me à bica com mais duas pessoas.
No café em questão, não me conhecem, pelo que não sabem que o bebo sem açúcar.
(Minha gente, um dia atinjo o Nirvana da toma do café, e ele é tomado na concha das mãos, juntas e frescas qual coço de cortiça, como fazíamos em miúdos para beber água da torneira. Existe água mais saborosa do que a que jorra das nossas mãos afora, acabadas de brincar, ou mesmo de esfolar, em kit completo com os joelhos? Se já tomo o café sem açúcar, sem pau de canela — esta é das tais perguntas, Quer pauzinho de canela?, para as quais ando a elaborar resposta capaz há uns tempos a esta parte —, sem pauzinho de plástico — que é acessório que me ultrapassa completamente, e em excesso de velocidade —, só com uma colherinha de metal, e-e, se não houver, também ninguém morre, nem o café arrefece —, no fundo, não da chávena, mas da minha alma, o único apêndice do qual ainda não prescindi, foi da chávena. Mas já respondo, ao questionário dos quer? todos, Não, é só mesmo a chávena e, qualquer dia, nem isso, basta-me o café, directamente da máquina para a concha das mãos. E vá que não sugira que vá da máquina à boca, porque isso poderia dar azo e, no fundo, gosto de saboreá-lo, e ai de quem mal y pense.)
Cada chávena trazia, naturalmente, um pacote de açúcar — neste caso, mais ou menos explicativos dos vários tipos de café.
Qual foi o que me calhou, qual foi?
Adivinharam:
Isso faz de mim uma baby, certo?
(Eu não disse babe.)
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[Agradecimentos ao Xilre, pela inspiração cafeínica :)]
Estou como tu, BABE!!
ResponderEliminarSó não prescindo da chávena. Nunca pus um grão de açúcar no café, Quando era mais pequenita e só podia beber o chamado "café das velhas", feito na panela preta, em cima da brasa da lareira, ninguém punha açúcar, habituei-me assim... ai que saudades da minha avó...
:)
EliminarEu era um Nescafé tão, mas tão amargo, bebido em casa do meu avô, e aguentava aquilo, estoicamente, até ao fim, para "ser crescida". Mas a verdade é que aquilo era tão mau, que os últimos golinhos já os bebia frios (gelados!).
Vi uma imagem de cada vez e de cima para baixo. Sem batota. E pensei, acredita, no biberon.
ResponderEliminarCafé? Sem açúcar, baby ;)
Já me estou a tornar previsível :)
EliminarSame here, guy ;)
Era Balzac que passava ao lado dos rituais todos e o tomava directamente da fonte, isto é, em pó: nem açúcar, nem pau de canela, nem colher. Se o hábito se espalhasse, quão mais prático não seria? Andaríamos todos com o nosso petit coffret de cafeína em forma de dinamite — acelerados e inspirados: poderíamos finar-nos novos, ah, mas que vida, a avaliar pela do inspirador Honoré!
ResponderEliminarBoa tarde Linda Blue :)
Já estou a imaginar o meu coffret, azul, e, já agora, musicado :)
EliminarTalvez conseguíssemos dosear as idas à caixinha, e, assim, finar-nos-íamos velhíssimos e felizes, tão enriquecidos quanto Balzac.
Bom resto de tarde, boa noite, Xilre :)
Obrigada.
Dispenso isso tudo. Açucar, pauzinho de canela, bombom, bolachinha, colher, pires. Para mim uma bica tem de ser forte, curta ( bebida em dois goles, mais café que esse e ja não tem o mesmo sabor )
ResponderEliminarLogo de seguida pode vir outra :))
Mas ando a reduzir, agora ja so bebo 4 cafés de manhã e 2 depois de almoço.
Sim, a chávena e o líquido, chegam perfeitamente. Mas cheio, para mim. Dois por dia. Na verdade, deve equivaler à tua quantidade matinal :)
EliminarDois seguidos, nem pensar :)
E esses 6 ao longo de um dia, por curtos que fossem, para além de me tirarem o sono até à semana seguinte, punham-me a mil :)