Quando saí da boca do lobo, sob a forma de urna, sentei-me cá fora, no muro de um canteiro da escola onde votei, e foi aí que me senti, verdadeiramente, adireitos, ou seja, um ser totalmente destituído de direitos. Não sou homem, não sou animal, o meu trabalho é sazonal, intermitente e instável, não estou presa com pulseira dourada no pulso, numa gaiola de ouro. Na verdade, o exercício do direito de voto pareceu-me uma ironia, um eufemismo, uma alegoria, uma metáfora, uma hipérbole do avesso. Trágico.
Eles convenceram-nos de que era um direito... é um direito que temos entrarmos no teatro deles :P
ResponderEliminarÉ um direito feito obrigação, que é exactamente o contraponto dos direitos.
EliminarE nós, olha, actuamos :P
Não és um homem e não és um animal. Logo, és uma mulher :P
ResponderEliminarE, se fosse um animal fêmea, ainda estaria em piores lençóis?
EliminarParecendo que não, isto é traumático :P
Já estás a levar a conversa para os lençois? :P
EliminarSou tão aldeia da roupa branca :P
EliminarOlá LB,
ResponderEliminarMau demais para ser verdade.
Grande fantochada...e lá vamos nós participar neste cenário.
Vou ? Não vou ?
Acabei por ir cumprir o meu "direito/ dever " sem qualquer convicção / gosto / gozo.Sem pica ,sem acreditar !
Só faltam agora os Marcelos,Nóvoas... para ficar o baralho completo.
:(
Grande " marmita " !!!!!
Beijo,
José
A mim, desde que não me metam o presidiário à frente dos destinos da nação — o que já me pareceu mais impossível —, está de bom tamanho.
EliminarBeijo.
Viste ?
ResponderEliminarPAN - 1 ;)
Que mais irá acontecer ?
https://youtu.be/tcvHUcboB6E
Antes o Fungagá da bicharada ao recluso votante, digo-te já.
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