Ainda não são 7 horas e estou acordada, putrefacta de sono. Até sinto picadinhas nas pontas dos dedos. Fui à Feira e vim de lá assim, eram 11 e meia da noite. Preciso de contar-me tudo, ou a maior parte que conseguir passar às teclas.
Faço a cama à pressa, tomo banho à pressa, pinto os olhos à pressa,
Faz qualquer coisa por esse cabelo, pareces um surfista dos anos 80, com o cabelo cheio de sal de três dias de mar seguidos. Ou um rastaman... woman, ou lá o que é.
Não tenho tempo, tenho que despachar isto. Tenho duas casas-de-banho para limpar, sexta-feira e sou eu a serviçal, encho sete loiças de lixívia, zupa-zupa-zupa. Tudo num brinco, com aquele cheiro agoniante.
Despacha lá isso, tens trabalho à tua espera.
O prazo corre, Obikwelu, lado-a-lado com o tempo, irmãos Castro, enquanto desenho no ar o post sobre a Feira.
Trabalhar em casa é a tormenta de ter a cama ao pé dos pés, a tentação do sonho junto ao dever.
Ser dona do meu nariz perfeito é perfeito, não fora ele levar-me para fora do trilho a todo o momento e dar-me liberdade de sair a voar pelas minhas letras afora.
São 9 da manhã e eu vou escrever um post.
Mas o que é que isso que tens para escrever interessa ao mundo?
Nada. Daí o desassossego.
Cuidado com o trabalho a partir de casa, exige ferramentas poderosas: evitar tentações, ter ritmo e disciplina, e etc.
ResponderEliminarO desassossego é uma arte.
Bom dia. Bom fim de semana.
Beijinho, LP.
É verdade, é um inimigo feroz, que nos empurra e nos puxa. Autodisciplina é um exercício de solidão, que se alcança a duras penas.
EliminarPratico, então, exercício e arte, a um só tempo :)
Bom dia, Mia.
Bom fim de semana para ti, também.
Beijinhos.