02/12/2018

Daquele programa, que, repito, a-do-ro # 8

Ainda não é hoje que me apetece falar sobre Francisco e aquela Etelvina com que aparentemente se casou. Ah, é Lídia, ó-Lídia-anda-jantari? Então está bem, mais razão me dão para os adiar para as calendas.
Então, passemos àquele outro par que surgiu em últimos, e que, quem sabe porque o programa já havia esgotado a verba com os outros maganos, que se apanharam na Tailândia e nas Caraíbas e acharam tudo um frete, pregou com estes no Douro - que é lindo, been there - e já gozaram. Ou não. 
Tenho um reparo a fazer ao programa quando aparecem cenas entre os dois, designadamente quando estão em convívio com amigos/familiares dele: então e as legendas, pá? Quer dizer, tão pródigos a transcrever tudo o que a Eliana sopra entre dentes, e o Daniel ventila entre lábios [nem me quero lembrar, senão ainda perco o ensejo de continuar este post], e, para o sotaque da Madeira, não vai nada? Há momentos em que só se percebem os ditongos, e, mesmo esses...

Cláudio, o querido
O Cláudio é querido. Quis encontrar o amor, o ilhéu pareceu-lhe demasiado estreito e não se inibiu de se meter num avião para voar na direcção do nobre sentimento. Que maior prova de amor pode uma mulher pedir a um homem, hã? Sobretudo uma mulher que, ao que tudo indica, se defeca só de andar no teleférico? Na verdade, o único defeito que está à vista no Cláudio é aquela mãe. [Ainda vou dedicar um post às mamãs do programa, começando na do Zé, passando pela do Hugo e aterrando nesta bruxa.] 
Carácter: Eu vejo o Cláudio sempre a rir e a sorrir. Aquele grande querido conhece a adversidade de ter que fazer diálise três vezes por dia, e, ainda assim, estar sempre bem disposto. [Acho que fui enfermeira noutra encarnação, já no liceu não podia ver ninguém de muletas ou de braço ao peito. O gesso derretia-me o coração.] Está tão empenhado na relação com a Isabel, tão encantado com a mera possibilidade de ser feliz, que não se aborrece, não se altera, não entristece com nada, mesmo quando ela tem aqueles amokes de gaja. Gosto dele. Só não me caso com ele porque não quero. 
Físico: Não é nada de extraordinário, mas é bonito. Sorri tanto, que é bonito. É tão simpático, que é bonito. Pronto, tem lá aquele cabelo, com aquela ilha no topo, que pode ser alguma coisa representativa [embora ainda não tenha descoberto o Porto Santo no penteado, para completar o arquipélago]. É bonito, enfim.

Isabel, a desempregada
Não é por nada, mas é o programa que distingue assim a Isabel, não sou eu. Como se "desempregada" fosse uma profissão, e não um estado (idealmente passageiro) dela. O contrário de desempregada é... empregada, que é o que Isabel será no dia em que deixar de estar desempregada. Pode ser que, nesse dia, mudem a legenda. Ou optem por "reformada", que é outra profissão, como se sabe.
Carácter: A Isabel é muito bem educada, bem falante, bem saber-estar. E chata. Irrita-se (palavras dela) com o querido porque ele a acorda cedo (para aí às 10 da madrugada) (mandriona), irrita-se porque ele a leva a andar no teleférico (como se ele mandasse nisso, e não o programa), irrita-se porque ele não lhe dá apoio, ou não respeita essas horas em que "só quer ficar quieta no seu canto e respirar fundo". É de mim, ou o mundo está subitamente a ser povoado por mulheredo que só o que quer é respirar e concentrar-se e alinhar chakras? É assim que vão repovoar a Terra? 
Físico: A Isabel é belíssima. Tem uns olhos lindos, um cabelo que é um espectáculo, um corpo com menos dez ou quinze anos do que a idade biológica dela. Mas é tão apreensiva, tão fundamentalista (a cena da comida saudável, que chatura...), tão preciso-de-paz, que eu não me casava com ela. Porque não quero.

4 comentários:

  1. Ehehehehehheh
    É mesmo isso, a Isabel (desempregada) que faz furor com o "a garrafa não deve tocar no copo" - não repaste que sempre que comemos fora, o empregado (que não é desempregado) nunca toca com a garrafa no copo? - e logo a seguir, pega num copo de pé, por todo o lado, menos pelo pé - temos pena mas, o empregado não pode beber à frente dela, e, por isso, ela não aprendeu.

    E prontus, vamos ver a caldeirada de hoje.

    Boa noite, LB

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    1. Eia, aquilo foi lindo, ontem!
      O Hugo adormeceu em plena "cerimónia"...? Como assim? Existe, efectivamente, um momento em que o homem se cala? :D

      A cena do copo e da garrafa foi só um pequeno exemplo da leve arrogância da Isabel. Ela não está satisfeita, porque se meteu num esquema de "marido à la carte", e não lhe entregaram (fisicamente) aquele que ela queria.

      Sinceramente, acho que aquilo é tudo maluco (mudando o que há a mudar, não muito diferentes do BB), só um chanfrado se metia numa coisa daquelas...

      Bom dia, noname

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  2. Anónimo3/12/18

    Ainda não vi suficientemente dos dois para poder opinar mais a fundo. Mas assim 1ªas impressões? Cláudio encantadassímo com Isabel, só não fica mais tempo juntinho a ela por causa daqueles compromissos de 3 vezes ao dia. Isabel quer conversar, falar e de vez em quando ficar quieta e respirar fundo. Eu quando chego a casa com as 2 miúdas, camas por fazer, banhos para dar e jantar por fazer tb gostava de fazer isso...

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    1. Sim, mas ela não tem esses afazeres, pelo menos no momento. Só não tem muita paciência para o Cláudio, parece que não ficou contente com o que lhe calhou. Estas pessoas metem-se às cegas e querem não sei o quê. Milagres, plastic food...?

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