Era uma vez eu, freguesa da Worten, loja que emite todas as facturas/ recibos/ talões/ demais papeis com a designação de "electrodoméstico". Tanto posso lá comprar uma coisa para aparar as patilhas e as suíças, como pode ser um drone, que é tudo electrodoméstico e não se fala mais nisso. Está bem.
Deu-se que, na mesma época, mas seguramente há menos de dois anos, sou pessoa para ter adquirido uma torradeira, uma varinha mágica e um ferro de engomar, tudo ali no espaço de sei lá, mas pouco tempo. É que as coisas avariam muito na minha casa, não há OGE que aguente, quanto mais o doméstico.
Entretanto, a varinha avariou, procurei nas minhas papeladas a prova da compra, para activar a garantia, encontrei os três papeis e levei-os todos à loja, para que me decifrassem qual era do quê. Assim, para que não houvesse mais confusões, escrevi em cada papel a que correspondia o electrodoméstico. Se há coisa da qual me lembro nesta vida, é de ter escrito "torradeira" ao alto daquele que pertencia à dita. E vim feliz para casa, esclarecida, e com mais uma varinha debaixo do braço, qual fada, pois que não aguentava esperar pelo arranjo da outra sem operar as minhas magias.
Atalhando: agora avariou a torradeira. Não é que não torre, que é para isso que uma pessoa lhe paga. Mas a mola não prende o pão lá dentro, portanto, dá-se que é necessário ficar a segurar a alavanca até mais não.
Mas e o papel, hã? Pois, não está em lado nenhum, ou melhor, encontra-se naquele local para onde vão todas as coisas de que precisamos para ontem e hoje não aparecem, por voltas e reviravoltas que dêmos aos inóspitos onde não só poderiam, como também exerceriam um dever em estar, que é o parte incerta.
Passo seguinte: vou à loja com este irresolúvel, com sorte acho um prestável que procura "no sistema" [suspiros e bocejos], e, na loucura, ele até encontra, a torradeira fica lá para ser arranjada, e eu volto feliz para casa, esclarecida, e com mais uma torradeira debaixo do braço, qual padeira, pois que não aguento esperar pelo arranjo da outra sem torrefazer mais uma fornada de pão.
Atalhando: agora avariou a torradeira. Não é que não torre, que é para isso que uma pessoa lhe paga. Mas a mola não prende o pão lá dentro, portanto, dá-se que é necessário ficar a segurar a alavanca até mais não.
Mas e o papel, hã? Pois, não está em lado nenhum, ou melhor, encontra-se naquele local para onde vão todas as coisas de que precisamos para ontem e hoje não aparecem, por voltas e reviravoltas que dêmos aos inóspitos onde não só poderiam, como também exerceriam um dever em estar, que é o parte incerta.
Passo seguinte: vou à loja com este irresolúvel, com sorte acho um prestável que procura "no sistema" [suspiros e bocejos], e, na loucura, ele até encontra, a torradeira fica lá para ser arranjada, e eu volto feliz para casa, esclarecida, e com mais uma torradeira debaixo do braço, qual padeira, pois que não aguento esperar pelo arranjo da outra sem torrefazer mais uma fornada de pão.
Cartão worten: ficam lá associadas todas as compras, e já não preciso de guardar papeluchos - que, lá em casa, somem-se todos ;)
ResponderEliminarE eu até hoje convencida que o cartão da Worten era de crédito!? :D
EliminarAté ficava um bocado ofendida quando me perguntavam se tinha o cartão, no acto do pagamento...
Ai ele é isso? Fá-lo-ei.
Obrigada, Izzie :)
Também estava convencida disso, mas um dia explicaram-me que coise, e lá aderi. Não sei se tem associado crédito, mas não pedi nem quero
EliminarNem eu, já bem me bastam os débitos que opero a uma velocidade assustadora, quanto mais os créditos :)
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