Por mais anos que me passem sobre o lombo, nunca vou aceitar a lei das prioridades na sua plenitude de cada vez que sou confrontada com as ciganas [ai, Jesus, que coisa tão racista de se afirmar no blog!] [Olhem, não, quanto muito, etnista] e as gajas da Musgueira/ outro bairro assim desses [vá, agora elitista, ou estilista, ou lá o que é], que já vão para as repartições munidas de criança ruidosa, nem sempre de colo, nem sempre com menos de três anos, elas de auriculares na tola, telemóvel de última geração, o que quer que isso seja, chicla na boca, zero pachorra para a criança, e isto não é uma generalização, foi coisa que estes que o forno há-de cremar viu ainda hoje. Ainda apanhas, cumótro dia, disse uma para o petiz, de modo audível para o resto do povo, ou porque o volume da música (?) não lhe permitia sequer ouvir o que dizia. A sério que me pergunto o que é que estas pessoas vão fazer manhãs inteiras para as Finanças, a não ser fazer-me desacreditar na Humanidade.
Ao cabo de uma pequena tormenta de meia-hora de guinchos de uns e chinfineira de ameaças de outras (crime público, bitches!), fui atendida por um senhor que me tratou por Linda. (Queres ver que este sabe do blog? Estive para lhe sugerir uma parceria e tudo: ele limpava-me os impostos e eu dizia bem das Finanças dia sim dia não.)
Fui este verão tratar dumas coisas de irs às finanças de lisboa 3, fui logo uma das primeiras a ser atendida, estou no estrangeiro e houve vários erros na liquidação do meu irs (e do marido, pois parece que saindo do país já não podemos "viver" juntos e temos que fazer irs separados), então pergunta para a frente, pergunta para trás, telefonema ao contabilista, mais um telefonema, estive mais de 45 minutos a ser atendida. Ao fim de uns 30 minutos, estando o senhor a procurar alguma coisa no computador, olho em volta e vejo a sala completamente atulhada, digo ao senhor: "desculpe lá estar a ser tão exigente, e o senhor com tanta gente para atender". Responde ele: "por mim pode ficar aqui o resto do dia, de certeza que é a menos exigente e mais educada que me vai passar pelas mãos..."
ResponderEliminarSó não digo que foi o mesmo que me calhou a mim porque era outro serviço de finanças. Ele estava perfeitamente em paz, a aproveitar o momento em que não era mal tratado ou pressionado. Pelo menos, pareceu!
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