Quiseram mar. Sei, porque me sei, que o querem assim. Mas nunca tinham ido tão longe, tão sós, tão sem mim. Engoli o medo, apaguei filmes vários, todos de terror, da cabeça, pedi clemência, mil cuidados, e entreguei tudo: as chaves do carro, parte da minh'alma, e as minhas três flores à divina providência (ou sei lá a quê, que não confio em nada que seja suficientemente capaz de mas proteger capazmente).
- Cuidado na estrada, cuidado com o mar, cuidado com o sol, cuidado com os tarados.
Acho que nenhuma me ouviu. Ou, pelo menos, não ouviu os mil que enunciei.
- E, no regresso, cuidado na estrada outra vez.
Cuidado com o meu coração.
não se aguenta. entregar as chaves do carro equivale a marchar para a guilhotina, mesmo que seja só para ouvir o fio da lâmina. dá um arrepio.
ResponderEliminarmas correu tudo bem? não correu?
beijinhos, Linda.
Excelente metáfora, Mia. É isso mesmo.
EliminarCorreu tudo lindamente. Vieram com outra cor, e felizes. Mas terão que reconhecer que foi devido aos meus mil conselhos.
Beijinhos :)
Ser não cuidares do teu coração não consegues cuidar de ninguém.
ResponderEliminarOoppss, acho que esta frase vai ficar célebre :)
No meu coração moram elas, cuido dele enquanto cuido delas :)
Eliminar(Mais célebre ficará a minha :))
Ambas as frases merecem os projectores da fama :)
EliminarVamos mas é levar isto a um júri :)
EliminarNão é preciso, nós determinamos por unanimidade ;)
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