28/04/2014

Ó tempo não voltes pra trás

Agora faz de conta que são 16:33 da tarde, que eu não sou parva e não abro o blog no local de trabalho. Sob hipótese alguma.

Sabem aquelas situações de stress no trabalho, em que têm apenas quatro horas para cumprir uma tarefa que, em condições normais, demoraria dois dias? As variáveis podem variar, ou não fossem elas variáveis. Às vezes também nos distribuem uma coisa para fazermos em meia-hora que nunca levaria menos que duas. Pronto, perceberam a ideia.

Eu estou assim, mas ao contrário. Estou a inventar o que fazer e, cada coisa que invento, leva-me, na melhor das hipóteses, meia-hora a fazer. E... tenho... que... demorar... duas... horas. Há bocado pus-me a ler um PDF que já não sei como nem por quê guardei, chamado "Modelos de demonstrações financeiras - Observações e ligação às NCRF". Quer dizer, devo ter guardado fazendo "salvar uma cópia". Lá para quê, quero esquecer.

Ora, isto causa-me stress invertido. Saio daqui quase morta de cansaço. Hélio na cabeça. Nem sei mesmo como é que ainda não comecei a falar fininho. 

Outro dia, uma disse-me: "Olhe, não trabalhe tão depressa". Podia-me ter dito "Olhe, não trabalhe tão bem". Assim fiquei sem saber. Será que me queria dizer que "Depressa e bem não faz ninguém"?

Grande verdade, mas mais vale depressa e mal do que não fazer nada, como é o caso daquela pessoa. Embora eu ache que sou uma profissa de mão cheia.

Entretanto, fizeram-se 16:40 (com todas as pausas que fiz a escrever este post zzz zzz zzz), o que me enche de esperança que os próximos 110 minutos passem depressa.

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