Um dia vai-vos acontecer pararem para pensar num assunto pequenino que vos traz uma grande revelação, ao estilo: "Mas, quaralho, como é que isto me saiu?". E tudo porquê? Porque fostes influenciados pela ignorância alheia.
Recebes um mail de alguém que te diz que te vai enviar uns ficheiros áudio por um estafeta. Já aqui há uma série de coisas erradas. Quanto mais não seja, a inclusão do estafeta na equação de alguém que até tem mail. Pões todas as hipóteses possíveis, desde que são ficheiros demasiado pesados para o mail da pessoa, ou que a pessoa tem receio que o teu mail expluda com tanto peso, ou que, mais provável, desconhece que existe o Google drive para anexos com mais de 25 MB, ou então a nuvem. Está certo, é urgente, manda lá o rapaz trazer isso. Mas, ao ler o resto da frase, deparas-te com este impossível: "O estafeta leva a disquete amanhã de manhã".
O que é que uma pessoa normal pensa?
a) Afinal, não era assim tão urgente;
b) Era urgente na mesma, mas os ficheiros são tão pesados que o estafeta tem que os carregar na mesma;
c) Esta senhora não pesca nada de informática. Disquetes com ficheiros áudio? Nunca ouvi...
O que é que Linda Porca pensou?
d) Que atraso de vida. Quem é que ainda usa disquetes?
O que é que Linda Porca escreveu?
"Vou fazer um esforço [reparai na ênfase] por encontrar um computador que ainda leia disquetes".
Odeio-me.
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