Isto, quem se mete em obras, já sabe que enverga, consciente e simultaneamente, uma camisa de sete varas. No caso da minha, não sei por que obra e graça, a tal camisa não passou de cerca de uma vara - e provavelmente nem teria nenhuma, não fora a cena do nicho -, o que, nos dias que correm, bem posso levantar as mãos aos céus, limpá-las à parede, ou tudo menos deitá-las à cabeça.
Porém, uma obra, para ser tida e reconhecida como tal, tem que ter subjacentes as chamadas "derrapagens", que é quando o prazo de uma das empreitadas desliza, patina, e se estende ao comprido, exactamente como na patinagem artística. Também sei e reconheço que há incumprimentos de prazos por conta e risco do dono da obra, que muda de ideias a meio, que não cumpre, ele próprio, com a sua quota-parte (designadamente a dos pagamentos), que entra no delírio do mármore de Carrara, quando devia era meter vinílico, ou então entra no "já agora" (já agora, pintamos a casa; já agora, mudamos os interruptores; já agora, mudamos os puxadores), etecetera.
E depois, há as contingências, os imprevistos: o cano que estava podre, o rodapé que não se aproveita, o estore que mais vale deitar fora.
Mas explicai-me o pessoal que, não tendo nada a ver com obras, mas até tendo, poderia ganhar alguma coisa com elas, porém não quer. O que dizer de uma empresa de limpezas à qual me dirigi pessoalmente, disse ao que ia, pedi visita ao local para orçamento, ficaram com o meu contacto e, passados quatro dias, uma vez sem resposta, lá voltei, lá repeti o recado, lá me disseram que sim, que haviam de ligar-me a marcar a tal visita, só que, entretanto, passaram mais quatro dias e nem ó burro queres água? É este povo que atrasa não só as obras, como também o trabalho e a vida de toda a gente. (Parecem aqueles condutores que conseguem a grande habilidade de percorrer dezenas de metros a 20 km/h, pastando - melhor dizendo, apascentando - calmamente a sua vaca.) Vivem de quê, afinal? Mais uns que atiro directamente para a categoria só-a-mim-não-me-saem-empregos-destes.
Mas explicai-me o pessoal que, não tendo nada a ver com obras, mas até tendo, poderia ganhar alguma coisa com elas, porém não quer. O que dizer de uma empresa de limpezas à qual me dirigi pessoalmente, disse ao que ia, pedi visita ao local para orçamento, ficaram com o meu contacto e, passados quatro dias, uma vez sem resposta, lá voltei, lá repeti o recado, lá me disseram que sim, que haviam de ligar-me a marcar a tal visita, só que, entretanto, passaram mais quatro dias e nem ó burro queres água? É este povo que atrasa não só as obras, como também o trabalho e a vida de toda a gente. (Parecem aqueles condutores que conseguem a grande habilidade de percorrer dezenas de metros a 20 km/h, pastando - melhor dizendo, apascentando - calmamente a sua vaca.) Vivem de quê, afinal? Mais uns que atiro directamente para a categoria só-a-mim-não-me-saem-empregos-destes.
Tb n compreendo. Há uns 2 anos andava a ver carros, para leasing,fui a um stand (daquela marca do leão, e n falo do leão que agora anda na berra) falámos vi o carro pedi condições e tudo e tudo...q sim, que ia falar com o departamento respectivo e me apresentava proposta...até hoje...a mim mostrou-me bem a sua raça... (ainda tentei um contacto via mail com outro stand da mm marca e a resposta foi a mesma...mudei para outra marca)
ResponderEliminarFazem-nos sentir umas tontas, que insistimos com um vendedor, como se não houvessem mais mil no raio de mil metros! Parece que estamos a pedir uma borla, ou assim...
EliminarMas olha, há um ano pedi orçamento para esta obra, a uma empresa especializada (ramo Remax), que nunca mo fez. E telefonei mais de três vezes, até desistir. Não precisam. Estimo que se forniquem.
É isso que penso, será q n precisam??!!
EliminarEntão peguem e vão para as caraíbas ou isso.
Já ontem falava nisso no face da duvidas, o atendimento ao público em PT, em todas as áreas, é algo absolutamente lamentável
Não precisam, Me. Esses, e os que nos querem impingir um produto que ultrapassa obviamente e em muito o ordenado (ou as capacidades do ordenado) deles. Um clássico nas perfumarias, por exemplo.
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