Por acaso nem ia fazer um post sobre ditados populares. Vinha aqui só para fazer queixinhas de uma das mulas. A gorda. A que se despediu e anda atravessada com o povo todo desta loja. Fonix pá gaja.
Hoje estamos só metade, e sem patrão. Isto podia estar um veludo, uma harmonia, um céu, daqueles muito irritantes, cheios de anjinhos, harpas e violinos a tocar, até termos a cabeça feita numa papa zen. Mas isso não é possível. Temos a gorda de mau humor, a marchar de meia em meia-hora para a retrete (período? infecção urinária? gregório? este é que lhe servia, sempre desinchava), com uns sapatos calçados que rangem para cornos (não suportam o terapio do animal) e um constante ruído de fundo já-ontem-perdi-o-dia-todo-com-esse-assunto-eu-não-posso-fazer-tudo-é-tudo-eu-tudo-eu-beca-beca-beca. Se isto é a acepção de dia santo, venham mais dias diabólicos que a malta aguenta melhor. Eu sou aquela pessoa que tem uma absurda incapacidade para lidar com o mau humor, pelo que, a esta bela hora, já ia para casa.
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