16/06/2014

Os monólogos dela

São 9:37 no momento em que começo a escrever esta posta.

Ela entrou às 9:00.

Às 9:07 eu já tinha obtido, sem ter pedido, as seguintes informações:

- Não se pode estar na praia;
- Há pessoal que se vai chegando à nossa toalha e acaba por se meter debaixo do nosso chapéu de sol;
- É pessoal que se vê logo que não faz nada na vida, a não ser andar metido em "negócios";
- É pessoal que não se enxerga;
- A minha [dela] Tatiana já veio cheia de dores de garganta;
- Eu [ela] até lhe disse: "Ó Tatiana, vai já tomar um Brufen";
- O meu [dela] filho come os cereais em cima do sofá;
- Este fim-de-semana avariou-se tudo lá em casa;
- Fiquei sem frigorífico e avariou-se a chave da nossa carrinha;
- Até disse para o meu [dela] marido [que não se casou com ela, mas é marido]: "É mesmo sexta-13, é só azares".

Entretanto, eu dobrava roupa, para lhe poupar tempo de trabalho e chatices para mim, enquanto ela dava à matraca. 

E sim, eu levo cerca de 7 minutos a destilar fel por escrito.

Vou mas é para a praia, o desemprego não pode ser só coisas más.

4 comentários:

  1. Ena tanta informação :D

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  2. Está comigo há 17 anos, já passei essa fase :D
    Nem sei como nunca lhe bati. Devo ser mesmo uma ameba proteus.

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