em que, pelo simples e mero facto de estares a roer uma toranja aos gomos (tal e qualmente aquele outro na falésia, com a laranja. Só que isto da toranja são dois furos acima, ainda por cima sem falésia) — fruto citrino que goza simultaneamente de acidez, amargura e doçura, e olhem, eu gosto, o que fazer?—, ela te pergunta assim:
Olha lá, de onde é que foste desenterrada?
E porque tu és tonta e desatas a rir, cheia de acidez, amargura e doçura na boca, ainda reforça:
Deves ter sido arrancada pelos cabelos, como uma cenoura.
Vá que estás desde aí a tentar decidir se preferes entender o reparo como uma ofensa ou como um elogio. Mas, como todos os humanos que conheces, és uma sedenta de elogios, decides antes ir por essa via. Além do mais, aquilo partiu da boca querida de uma querida muito querida. Sem acidez, sem amargura, só doçura.
LB's challenge rumo aos 3000 chouriços em 6 anos
#jasofaltam11
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