Aquele cliente que demora a pagar.
Depois pede um acerto no trabalho. Coisa de nada, apenas uns pormenores de formatação de um documento do Word. [Vamos acreditar que existem pessoas que não sabem formatar um documento do Word/ não têm tempo para formatar um documento do Word/ ocupam uma posição demasiado elevada (nomeadamente a atender telefones, receber clientes à porta e servir cafés na sala de reuniões) para formatar, assim à toa, um documento do Word].
Recebe o trabalho reformatado.
E não paga.
Depois pede segundo acerto, que afinal não era bem aquilo, que a primeira versão [por mim acabada e por ele tentada alterar] é que estava bem, mude aqui, mantenha ali, tanta cocozice, só faltou mandarem-me meter em Comic Sans, a ver se eu me ria um nico, ha-ha, essa foi boa.
E continua sem pagar.
A pessoa emite a factura, só naquela.
Passam semanas.
Pede a terceira modificação, desta vez uma adenda.
Adendei tudo, mandei tudo adendado, e ainda adendei a pertinente pergunta Para quando?
Vou esperar sentada, que isto parece a história do meu biquíni, ou a das calcinhas amarelas, que vem a dar no mesmo, só que com requintes de malvadez.
(Eu sou aquela pessoa que tem a mania que é esperta, mas que um dia cai de boca no conto do vigário. Como, aliás — a ver se me consolo —, a grande maioria dos portugueses.)
Gostei do pormenor do parêntesis reto a abraçar o parêntesis curvo...
ResponderEliminarMas tu não é de letras???
Olha, pois, mas não fui lá parar para fugir à Matemática, e a regra está muito interiorizada :)
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