09/07/2016

Palminhas e (chutos nos) kudos

para as mulheres que vão para o balneário secar o cabelo quando estão 35 graus na rua. É que não é só secar, é fazer o bom brushing. Levam a escova cilíndrica e puxam e repuxam da farripa. Hoje até cheirava a queimado ao pé da tola de uma delas. Aquilo era o odor do neurónio que falece. 
E vai que podiam sair de lá lindas, belas e esplendorosas. Mas é que não. A pluma esticada, e lá vão elas, deixando a sala toda num brasedo que não há ares condicionados que lhe (nos) possam valer. Não suam das cabecinhas, enquanto secam aquilo? Já agora, eu é assim: no Verão é uma tortura lavar a cabeça — enquanto molhada, a canícula é tal, que não sossego enquanto não a sinto seca. Ando mesmo a ponderar a possibilidade de deixar de lavar a crina na época estival, e que se lixem as relações pessoais e sociais. Ora, se lhe metesse o secador, mais molhada ficava, por força da sudação. Capaz de ficar a cheirar a mofo e depois apodrecer. Assim, mais vale aquele piquinho a azedo, derivado da ausência de lavagem. Não?

Sem comentários:

Enviar um comentário