20/07/2020

Na senda de "Sou só eu?" # 20

a quem o servidor de internet, de há dois meses para cá, assim do nada, como quem não quer o dinheiro a coisa, me manda uma mensagem a avisar de que os meus dados se encontram perto do fim, e que (mais ou menos por estas palavras, que eu não sou muito boa a não acrescentar um ponto quando conto um conto), se quiser continuar a navegar - deixando-me assim, perdida, no mar alto - devo pagar ora 5 ora 10 euros por um carregamento de não sei quantos gigas, isto logo a mim, que nem sei os litros de gasóleo que meto em Rosinha, quanto muito sei o que lá deixo em euros?
Vamos lá a ver se a gente se entende, Senhora Dona NOS: o vosso serviço é só péssimo. Tenho zonas da casa em que de todo não possuo net, em que basta deslocar-me para lá, que desapareço do radar. Se tiver - como toda a gente não adolescente - os dados ligados, o coiso desata a gastar-mos sem sequer me avisar, sequer uma notinha “Passou para o modo dados móveis”, como quando pomos o pé do lado de lá e ele nos dá as boas vindas ao Orange, ou outro citrino qualquer. Não se faz. Era agradável, mas compreendo que não o façam. Uma como eu zarpava logo da cozinha para a sala e, de lá, recta ao quarto, que é onde nettinha (e sonhos bons) é melhorzinha. 
Compreendo que terão tido um pequeno prejuízo com a quarentena, o povo ligado 24/24 ao preço de 12/24 (pelas vossas contas, erradas, como veremos). Quem tem um blog sabe que há muito mais visualizações aos dias de semana e em horas de expediente do que nos dias e horas não laborais. E as empresas prestadoras de internet viram-se, de repente, durante sessenta dias, na contingência de ter que dar o dobro por aquilo que consideram ser o mesmo preço. Errado, este raciocínio: nós, pessoas ligadas, pagamos 24/24, a vossa resposta é que é esta deficiência lamentável. E pior ainda é fazer recair sobre o cliente o prejuízo da empresa. Ganhai mas é juízo, prejuízos todos tivemos.
(E não, mudar de servidor não é solução, só mudam as moscas.)


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