11/03/2018

A cada um, as tormentas que cada um merece

(não está giro, este título?)
(parece assim uma coisa profunda.)
(mas não é.)

Não, é que hoje perdi a conta — porque, efectivamente, não as contei — à quantidade de coisas que voaram dos estendais / varandas / janelas abertas (?) destes nossos concidadãos, e que, pela manhã jaziam alegremente por essas estradas afora, a saber: um cobertor pequeno, um lençol de cama, um tabuleiro decorativo (cheio de florzinhas coladas) (olha, menos uma foleirada), uma camisola. Só não vi meias, para, ao menos, encontrar uma justificação / apaziguamento mental para o fenómeno, já assaz debatido por estas bandas, da meia desirmanada. Continua igualmente por explicar o fenómeno da caixa de tupperware cuja tampa lhe dá ares de Vila Diogo, e se some lá para onde o Diabo perdeu as botas (ou também para Nárnia, como tudo o que cai no chão de Rosinha, minha canoa).

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