01/05/2016

Num abraço bom

que não foi grande, mas foi imenso, e apanhou em cheio gente pequena, que me é tão enorme, e não durou mais do que me foi permitido desejar, abraço que puxei eu para mim, sustive nos braços, na ponta dos dedos e na respiração, segurei como se o último, e, de sentir assim o corpo que foi corpinho, de uma mulher que foi menina acabada de chegar, trazida por mim, soube, com certeza absolutamente absoluta, que é possível morrer de felicidade — e feliz.


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