14/02/2017

Namorando trapos

Nada como fechar os olhos, cerrar os punhos de braços dobrados, suspender a respiração e desejar com muita força que o sol regresse e que o Inverno se acabe depressa. 
(Sei lá se é um mantra.)
(No dia em que este blog se dedicar a palavras de alento, auto-ajuda e motivação — tenho uma alergia suavemente furiosa a esta palavra —, terei que lhe encontrar os quartos traseiros para lhe assentar um valente roundhouse kick.)

Sinto que já ando de namoro a vestidos felizes, e isso pode ter algum significado. 

É amor sóbrio e fiel o que me proponho dedicar a este lindinho.

Por este sinto amor-tonto, amor inconsequente, amor sem amanhã.

Este só tem o grande defeito de me transportar
para o Japão, para onde não quero ir. Fora isso,
até beijinhos lhe dava.

No entanto, a realidade ainda é esta outra: 

Casaco adquirido ontem. Ainda estamos naquela fase do amor-amor,
ninguém nos separa um do outro nem à vergastada.

Tudo Lanidor, mas, acreditem ou não, NMPPI. Antes pagasse, o site está recheado de bombons. 

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