Uma praia totalmente estúpida. Bandeira vermelha, o que, dado o local, não é grande novidade. Mergulhos mais cautelosos mas, ainda assim, mergulhos. Depois, em dez minutos, o areal reduzido a metade. Ondas de três metros, surfistas ao rubro, o querido nadador salvador sempre preocupado comigo e as gajas, a dar-nos a enésima lição acerca de lagoeiros (?), lagoas (?), fundões (?), ai que fofo, parece que todo o povo se pode afogar menos nós. Desperdício a não entregar ao mar. Monta-nos (nááá) uma guarda quase comovente, tadinho. Passados dez minutos, mais um quarto da praia a ser engolida pelas vagas, de modo que o povão se concentrou todo em 25 % do total do espaço que tinha vinte minutos antes. O nico que ainda foi possível ali sobreviver foi passado com nalgas pejadas de celulite quase a roçarem os meus olhos, assim como varizes várias, virilhas mal depiladas, muitas outras partes mal depiladas ou não depiladas de todo, muitas barrigas que, apesar de os donos permanecerem em apneia, são panças, metrossexuais da outra margem, fios dentais enfiados em rabos altamente grumosos, algumas tatuagens, enfim, um desconhecimento absoluto de uma das minhas máximas (os ignorantes!) que diz que juventude não é sinónimo de forma física. Eu gosto é do Verão.
Sim, Mais-Atentos-Profissionais, esta fotografia foi tirada noutro dia. Mas o NS é o mesmo. E o desvelo também.
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