20/06/2013

Decisions, decisions

Bom, vamos directos ao assunto - eu cozinho muito bem. Não vale a pena estar aqui com rodeios, ah e tal, eu era uma ignorante há uns anos e agora já não sou, que isso não interessa para nada, quando a realidade é que não há cobaia que não devore os meus feitos culinários, não se lamba durante a refeição e depois, como os gatos, e não verbalize adjectivos altamente qualificativos naquela fase pós-arroto, em que se dá o início da digestão. Só não consigo tirar fotografias aos meus briosos resultados, em parte porque eles são logo aspirados, em outra parte porque não há cu para andar a tirar pics, metê-las no comp e passá-las para aqui e, last but not least, porque não. Não me apetece ser idolatrada por mais esse predicado. Já chega de melgas.

Ontem estava a cozinhar soja, porque respeito o vegetarianismo de pessoas. Quis deitar-lhe polpa de tomate e não encontrava a polpa de tomate. Então pus-me uma de duas alternativas - tomate fresco ou ketchup. Nenhuma das duas me parecia a ideal, o primeiro porque enche a comida de água, não é concentrado, não dá gosto a tomate, e o segundo porque é demasiado doce. E a mim não me ponham à frente a hipótese A e a hipótese B - eu opto pelas duas. Se numa loja tiver que decidir se levo as calças encarnadas ou as calças amarelas, a minha opção é sempre a C - levo as duas, e em casa decido de quais gosto mais. Como na cozinha - tomate ou ketchup? Os dois. Quando arrumei o ketchup, encontrei a polpa. Usei-a na mesma, tendo obtido uma soja de tomates. Verdadeiramente de se lamber e chorar por mais.

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