24/10/2013

Pure blood

Chumbei. Quis dar sangue e não tinha hemoglobina que chegasse. Primeira pergunta: "É vegetariana?". Logo eu, que adoro uma boa chuleta do boi a escorrer sangue no prato. Logo eu, tão titi, que nos restaurantes provoco o escancarar de boca aos senhores serviçais quando respondo: "Mal passado, em sangue", e só me falta fazer muháháhá, seus bebés!

Foi frustrante. Mas já não é a primeira vez, e isto só dói a primeira. Depois é como cagar para dentro.

À ida para lá, deparei-me com a cidade devastada pelo temporal desta noite. Confesso que não dei por ele, embora à meia-noite ainda andasse pela CRIL e aquilo parecesse uma piscina municipal, mas em bom. Agora de manhã andava a Câmara a recolher ramos de árvores na Av. Brasil. Pois, porque, como todos os loucos saudáveis, eu dou sangue no manicómio.

Ia a ouvir a Radar, que eu ouço a Radar, sou tão alternativa, IOLO, vidaloka, e deparei-me com esta outra versão do Bohemian Rhapsody, mas esta é dos Flaming Lips. Gosto mais, porque gosto sempre mais do lado B. Já em miúda tinha esse problema com os singles de vinil. Esta versão tem um final um bocado paneleirote, não sei explicar porquê - será que o vocalista desafina? Será que foi de propósito? Será que a minha hemoglobina tem hipóteses de aceder a um valor normal se eu me encharcar em beterraba até cagar cor-de-rosa? (Nada que não me tenha já acontecido, por isso chiu). Será que eu hoje estou escatológica? Já é a segunda referência num só post...


3 comentários:

  1. Ui! Escatológica? Estou a ficar preocupada...

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    1. O mais possível. É só conversa de merda, para começar.
      Atende ao próximo post... :-)

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