Tornei-me proprietária de um biquíni belíssimo, cuja marca escuso de esconder, porque é mais do que evidente, mas não é isso que me traz aqui, porque ninguém me paga para isto. Não sei se foi porque, alapado àquele, veio outro, igualmente detentor de uma beleza estupidificante, a verdade é que me foi oferecida uma garrafa térmica daquelas, assim, como hei-de explicar?, térmica.
Havia de dois tamanhos e em quatro padrões, mas eu encrencei que havia de trazer igual ao padrão de um dos biks, e por isso trouxe a mais pequena, que era a última, e era a de exposição, mas era aquela e era aquela e a menina queria, e acabou-se. (As outras eram um bocado feias. Havia uma de camuflado da tropa, há-de ser para quando uma pessoa vai para a semana de campo, poder beber água ou absinto, às escondidas dos camaradas, no meio do matagal.)
É claro que, logo após estes embates estetico-estratégicos, qualquer pessoa entra em meditação profunda. E é que dei comigo, no caminho de regresso daquele afã que tinha acontecido no provador (quatro partes de cima e quatro partes de baixo, o ser humano já não vai para novo e estão muitos graus de temperatura atmosférica), a pensar que, na verdade, a almejada garrafinha só me trará problemas. Porque:
1. É igual ao biquíni, mas eu não uso o mesmo todos os dias (ou não fora eu uma verdadeira blogger), portanto, o matchi só se dará uma vez lá de quando em vez;
2. Só tem capacidade para meio litro, o que, num dia como hoje, marcha em cerca de alguns minutos;
3. Dita-me a já vasta experiência que a tampa destas garrafas é uma pequena prova de nervos (e os meus são bastante frágeis), porque o raio da rosca tem pacto com o Cão e, uma vez desenroscada, é preciso fazer uma concentração mental extremamente cuidada e esperar que os astros se alinhem, para que as riscas da rosca se reencontrem e a garrafa fique fechada;
4. Se descurarmos a higiene da garrafa por mais de dois dias, ao terceiro dia podemos afirmar com alguma propriedade que já metemos a boca numa ETAR;
5. A higiene da coisa inclui escovilhão, detergente e água quase a ferver, fora um par de mãos (não vai à máquina) que se preste ao serviço.
Acho que trouxe para casa uma carga de problemas, como diz o povo. O melhor é ir para a praia e esquecer-me da garrafa na arrecadação, ao lado de uma colecção delas, que um dia serão vendidas na feira da tralha, ou recicladas no ecoponto amarelo.
Mas não é linda?
Hum....Ir carregada com isso que leva tão pouco,uma trabalheira para abrir e fechar....Nop!!!! Prefiro a velhinha garrafa de plástico comprada nas bombas mais próximas ao destino.Mas pronto, é "engraçada", já o modelito é bem giro :)
ResponderEliminarBeijinhos Azulinha
Miss
Mesmo essas de plástico, para deitar fora, são as que se portam melhor com o uso diário, durante semanas! :)
EliminarEu adorei o modelito :)
Beijinhos, Miss Curvas
É linda sim e o Bik idem, mas sou suspeita, também tenho uma colecção generosa de garrafas e garrafinhas.
ResponderEliminarAs preferidas são Tupperware e Bobble (sim, pub gratuita e ninguém me paga para isto. De nada.)
A minha da Tupperware também não se porta muito bem se a usar muitos dias seguidos, mas ao menos lava-se na máquina :)
EliminarO bik é um arraso :)
Muito linda. Mas aqui o que interessa são os biquínis, vais ficar uma gata com eles. Os areais portugueses que se preparem, este Verão é teu... :)
ResponderEliminarAL
Vou lá agora, AL. Mas o que importa é que me sinta a tal gata, sem zinco quente. Basta a areia :)
EliminarO Verão é nosso! :)
Adoro o bikini, odeio tuperwares de qualquer género, apesar de reconhecer a utilidade. Mas adoro o bikini, volto a dizer.
ResponderEliminarQuanto aos tupperwares, acho que tenho um TOC com isso. Não sei se gosto ou detesto, simplesmente tenho uma compulsão.
EliminarE tenho outro TOC com biquínis, mas deste sei que gosto muito :)
https://youtu.be/rxqCIU2OpCo
ResponderEliminarSem dúvida que quase tudo o que eu escrevo inspira uma música :)
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