14/12/2013

Assim não consigo imbuir-me do espírito

Hoje resolvi fazer compras de Natal. No caminho para o Colombo fiz a chamada fuga em frente - por causa das bichas - e fui parar ao Continente. À entrada estavam umas pessoas a distribuir sacos de plástico para ajudar as pessoas necessitadas da freguesia de Famões. Eu aceitei o saco porque sou cobarde e bem-educada, uma vez que no meu interior uma varina gritava: "Vai mas é para o c****** que te f*** e mais Famões, que eu nem sei onde c****** fica no mapa". Deitei o saco fora na primeira oportunidade, que foi logo ali onde ficam os carrinhos e os cestos. Depois fui para o Pingo Doce e à entrada estavam as voluntárias dos animais abandonados, de olho colado em mim, mas eu fintei-as no momento em que elas saíram do seu posto para se aproximarem, tendo-me, propositadamente, confundido com a multidão e as baralhado. No trânsito estão os peditórios para os antigos combatentes (pois. Isso), feitos por uns senhores muito sujos, a cheirar a álcool etílico e cujo discurso é mais ou menos incoerente. E qual é a probabilidade de se acercarem do vidro do meu carro e se demorarem mais uns cerca de 10 a 15 segundos do que se demoram nos outros carros, qual é? Acertasteis! São 100%! Aos outros, acercam-se, chagam e piram-se ao primeiro não. A mim, acercam-se, chagam, eu dou o primeiro não, e ficam, a chagar até a puta do sinal abrir o verde. Qual é o truque dos outros automobilistas? O que é que dizem? Se calhar também os mandam logo para o c******* que os f***. Não sei por que tenho que ser assim, cobarde e bem-educada. Por fora.

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