30/12/2013

Acabaram-se as cuecas


Este ano vou pôr fim à "história" das cuecas da sorte, azuis ou vermelhas. Já tinha esta ideia desde sábado, quando me empandeiraram umas cuecas encarnadas na Intimissimi, que fazem de mim uma cabra louca, com a desculpa que era para darem sorte. Mas hoje, em conversa com uma das minhas pretas, que é natural de terras de Vera Cruz, perdi totalmente as ilusões: os brasileiros usam, para a cueca do fim do ano, as cores em função do que pretendem do ano novo: a branca é da paz, a vermelha da paixão, a rosa do amor, a amarela do dinheiro, e eu ai pá, vou mas é vestir uma de cada cor, a ver se se junta mas é tudo numa só tranca. Mas lá está, voltamos ao mesmo: é mais uma tentativa de "suborno" do destino. Vou mas é experimentar vestir umas cuecas super-velhas (ou as mais velhas que tiver), ou então não vestir nenhumas. A verdade é que as cuecas azuis e vermelhas dos últimos anos não me trouxeram mais sorte do que se fossem salmão, lilases ou ocres (cores, aliás, deste  meu buraco, que tem, de longe, a combinação mais feliz que consegui na vida). 



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