em que entras no supermercado, é-te distribuído um saco para ajuda à Cruz Vermelha, perguntas à senhora, de uma simpatia que só dá vontade de lhe dar logo beijinhos, o que é que está a fazer mais falta, ela te responde "Coisas para bebés", e parece que te ligaram um chip bebés-bebés-bebés, lá marchas para o corredor dos bebés, enches o saco — fragilíssimo e pequeníssimo, por sinal — até romper (true, true), [tanta coisa para se armar em boazinha e vir para aqui dizer que dá aos pobres e aos desvalidos], fazes as tuas compras, para teu lar, nas quais se inclui uma palete de doze rolos de papel higiénico, passas tudo na caixa expresso-rápida-saiam-me-da-frente, sais feliz, porém carregada como uma mula, numa mão a malita, a palete de papel higiénico e o saco para a Cruz Vermelha, na outra o sacão com as tuas compras, diriges-te hesitante, derivados aos pesos e volumes, à senhora, e ela estende-te os braços para te ajudar, dizes que É o que está no braço esquerdo [Reconhece que foste tu quem a induziu em erro!], ela recolhe o saco da dádiva, coloca-o no carrinho onde estão alguns mais, e depois pousa as mãos na tua palete?
Este é, precisamente, o momento em que tens que dizer:
- O papel higiénico é lá para casa, que estamos a precisar muito.
E fazes uma cara a condizer.
...
...
Tipo essa.
E fazes uma cara a condizer.
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Tipo essa.
Já me ri!
ResponderEliminarOlha que bom :)
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