E eu aqui sem palavras para o dia que é nosso, que me ofereceste tu naquele dia tão bonito.
Chegaste-me mansinha e pequenina, sequer me trouxeste um enjoo, uma náusea, um desejo, uma gula para contar. Transbordaste-me de alegria e bem-aventurança, mostrando-me o significado do amor eterno, da felicidade plena, da angústia da perda — que achava eu já conhecer, até esse dia em que soube que tu eras tu, e que vinhas para me ensinar tudo o que eu ainda não sabia da vida, que era exactamente tudo. Inauguraste-me o corpo, com essa tua maneira de estar nesta vida, tão delicada e sábia, alojada junto ao meu coração descompassado de ânsias de te saber bem, de te proteger, de te abraçar, como ainda hoje. Ensinaste-me a ser mãe (nem eu imaginava que era isto tudo), mostraste-me como cuidar de ti, consolaste-me todos os enganos e premiaste-me todas as conquistas, com o teu sorriso cândido e gargalhadinhas vindas de dentro, cheia de vida para me dares, muita mais do que eu te dei a ti. Ensinaste-me a ensinar-te a falar, a andar, a comer sozinha, depois a ler. Fizeste de mim uma mulher maior, e muito mais pequena por perceber a minha minúscula dimensão, perto do ser maravilhoso que, ainda hoje não sei como, fui eu que fiz.
Adoro-te, bichinha.
Chegaste-me mansinha e pequenina, sequer me trouxeste um enjoo, uma náusea, um desejo, uma gula para contar. Transbordaste-me de alegria e bem-aventurança, mostrando-me o significado do amor eterno, da felicidade plena, da angústia da perda — que achava eu já conhecer, até esse dia em que soube que tu eras tu, e que vinhas para me ensinar tudo o que eu ainda não sabia da vida, que era exactamente tudo. Inauguraste-me o corpo, com essa tua maneira de estar nesta vida, tão delicada e sábia, alojada junto ao meu coração descompassado de ânsias de te saber bem, de te proteger, de te abraçar, como ainda hoje. Ensinaste-me a ser mãe (nem eu imaginava que era isto tudo), mostraste-me como cuidar de ti, consolaste-me todos os enganos e premiaste-me todas as conquistas, com o teu sorriso cândido e gargalhadinhas vindas de dentro, cheia de vida para me dares, muita mais do que eu te dei a ti. Ensinaste-me a ensinar-te a falar, a andar, a comer sozinha, depois a ler. Fizeste de mim uma mulher maior, e muito mais pequena por perceber a minha minúscula dimensão, perto do ser maravilhoso que, ainda hoje não sei como, fui eu que fiz.
Adoro-te, bichinha.
Texto fantástico! Parabéns!
ResponderEliminarObrigada, Maria. E obrigada!
EliminarFoto in blue ;)
ResponderEliminarDói um bocadinho vê-los 'crescidos', mas sabemos que é o melhor e afinal foi para que crescessem que os criámos.
Parabéns às duas.
Esquisito é verificar a rapidez com que o tempo passa. Não é sequer uma impressão, é uma realidade. Foi ontem que ela nasceu. Não fez só ontem anos, foi mesmo ontem. E não tarda tem a idade que eu tinha nessa altura...
EliminarObrigada.
Que lindas! Texto cheio de baba... parabéns! Beijos
ResponderEliminarObrigada, Nê :)
EliminarBaba, e só não ranho porque ontem não me deu para a choradeira!
Beijos
Parabéns atrasados. Texto emocionante! Já percebi porque chegaste aos 4 filhos, começaste cedo. :)
ResponderEliminarObrigada :)
EliminarNão, na verdade só não comecei muito tarde. E foram os quatro mais ou menos de seguida (pouco menos de seis anos) :)
O comentário anterior sobre os 4 filhos foi meu, esqueci-me de colocar o nome.
EliminarAL
E foste mãe cedo, tens uma filha com 23 e estás com 40! ;)
Vais ser uma avó jovem e toda jeitosa. :)
Pareceu-me, mas não quis arriscar :)
EliminarMais ou menos isso, mais para mais do que para menos.
A ver se me conservo até lá :)
Pensaste que era eu? Como descobriste? :)
EliminarAL
Por exclusão de partes, porque tenho três anónimas do coração, e cada uma com o seu cunho pessoal :)
EliminarParabéns (atrasados mas de coração) 🌸 Também eu fiquei a saber o que era amar incondicionalmente há 23 anos.E pensar naquele momento como iria conseguir ter um amor assim por mais alguém.....Como estava enganada,como o coração de mãe é tão grande.....Beijinhos Azulinha e que tenham tido um dia maravilhoso.🌸🌸
ResponderEliminarObrigada, Miss Curvas :)
EliminarEu achava que o amor eterno era aquele outro. E depois, como tu, que só poderia acontecer com um filho, que seria impossível ter o mesmo tamanho com mais um. Olha, podia ter tido dez :)
Foi um dia muito, muito bom, sim :)
🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸🌸
Ai caramba! Cheguei tarde!Parabéns! Parabéns! Parabéns! Ser mãe é tão especial que não dá mesmo para explicar, pois não? Parece que o amor não cabe no peito! E a ti cabe o de 4! Jasus!
ResponderEliminarBeijocas. Muitas. :)
Vens sempre a tempo, Maria :)
EliminarÉ um amor maior, mais alto, mais resistente e mais arrebatador do que qualquer outro. Transborda-nos, mas cabem os filhos todos, então o coração das mães não estica?
Quatro, e mais houvessem. E tu também, se mais tivesses :)
Beijos, aos 4 e 4 :)