21/09/2017

The girl next door # 12

Desta vez, o mesmo tabuleiro que já visitou a minha casa uma vez, veio cheio de uvas pretas. Existe uma possibilidade de serem a minha fruta favorita [e, como sou uma líder nata e inata, uma opinion maker, uma it (old) girl, é capaz de me aparecer já aqui uma multidão a dizer que "também a minha", mas é que não: ninguém gosta de uvas pretas como eu, eu quero ser única, irrepetível e ímpar nas minhas coisinhas]. Vá-se lá perceber como é que a vizinha adivinhou, ou então ele há mesmo coincidências, e, com a firme intenção de agradecer, eis que — apesar de querer ser aquelas coisas todas que disse agora, sou também altamente previsível — o devolvo com as mesmas bolachas da outra vez, só que com outro formato. 


Lembrei-me que a vizinha tem cães, e achei a ideia gira. Não sei se são dois cães ou duas cadelas, ou uma cadela e um cão, ou tudo junto, ou nada disso, mas considerei que aquela cena do azul e rosa também se podia aplicar aos animais, e só não quero é ferir susceptibilidades. 
(Se não gostar, pode sempre atirar-lhes os ossos. Literalmente.)

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