[Odiei o ioga]
(Vá lá, não me obriguem a ir pesquisar considerações de género, O ioga ou A ioga, nem de variações em ré menor, Ioga ou Yoga, que eu sou uma ignorante assumida e feliz com isso, e não tarda começo a fazer associações de ideias com iogurtes e aquela marca que, se não aproveitou o nome, então é porque, afinal, ele há coincidências, e sorry ó MRP.)
Porque mantenho alguma verticalidade nisto tudo, quis ir a uma — nem que fosse a última —, aula de dança com o professor do ginásio que estou em vias de abandonar. Experimentei uma aula no novo, e, se decidisse puramente pela aula em si, ficava no antigo. É tudo uma questão de swing: ele tem, ela (instrutora no novo) não tem. Um destes dias explico isto.
Pela segunda vez consecutiva desde que foi de férias, o bom do mestre fez-se substituir por uma "colega", e eu, temendo outra experiência nefanda, enfiei pela sala ao lado, onde se instruía ioga.
Achava eu que ioga era só a pessoa descalçar-se, sentar-se no chão de pernas entrelaçadas, abrir os braços com os deditos polegar e indicador unidos em arco, e vai de meditar de olhos fechados. (Não que me apetecesse muito, sobretudo em alternativa a dançar, mas estava mesmo a precisar de relaxar de ser eu, pelo que me pareceu giro experimentar.) E até foi assim, nos primeiros dez minutos.
Depois desse (não!) aquecimento, começaram os exercícios de equilíbrio, aqueles que parecem fáceis à vista do sofá: pé no chão com o outro no ar, de olhos fechados (ainda gemi que tenho o pé chato, só para justificar a aparente cadela com que não me encontrava); pé no chão, faz o avião, de olhos fechados (esta, vá lá que ainda foi possível, embora tenha ali havido uma altura em que me pareceu que ia aterrar de cockpit no soalho); acocora, joelhos afastados, sem usar as mãos no chão, de olhos fechados (hahaha, sem usar as mãos no chão...); as duas mãos no chão, cotovelo no abdómen, levanta as duas pernas no ar (nem perguntei se era de olhos fechados, pois não ergui um único pé do solo, quanto mais as duas pernas); pino de cabeça ou arado, de olhos fechados (fiz o arado, já não faço o pino de cabeça há demasiadas semanas meses anos décadas para arriscar finar-me ali do pescoço e não conseguir explicar em casa por que é que tinham que passar a mudar-me as fraldas e a dar-me as papinhas à boca todos os dias para o resto dos meus). Isto, só para exemplo.
Ou seja, ioga é meditar + prática de exercícios de extrema violência sem qualquer espécie de aquecimento.
Disse "até amanhã" à professora, mas, na verdade, mentalmente foi um "até nunca". O-di-ei.
Ai! Correndo o risco de me tornar chata e repetitiva: experimente o Body Balance. É o meu momento de relaxamento da semana, é maravilhosa e também é desafiante mas nada do género "fazer o pino"! :)
ResponderEliminarÉs nada chata, então se até me estás a dar uma dica... :)
EliminarSe der para fazer uma aula experimental, vou mesmo. Aquilo parecia uma piada :)