Estavas a contar-me uma anedota, ou uma história com graça, porque me fazes rir e sabes que eu me rio sempre e tão facilmente de te ver rir, os olhos tão lindos marejados e a voz a enrouquecer de gozo, depois desmancho-me toda e marejo eu os meus na rouquidão das gargalhadas, e disseste
Agora esqueci-me da parte mais engraçada da história.
Tão eu, meu filho. Tão eu. Tão meu filho.
Isso acontece-me recorrentemente. É tão boa a piada, como se nos fizesse cócegas enquanto a contamos, mas depois deixa de importar por que nos rimos, é indiferente o remate que lhe dá sentido, precisamente aquele que nos escapa da memória, os outros especados, à espera de uma conclusão lógica ou cómica, e nós naquela perdição,
Espera lá, como é que era?
Pode ser por isso que me rio tanto das tuas histórias com graça, por as ouvir exactamente como se fosse eu a contá-las, ou por gostar tanto de ti.
Já rimos juntos há dezassete anos. Mais nove meses.
Juntos.
E é tão bom rir. A mais séria das minhas filhas é a que mais me faz rir...e isto não tem nada de paradoxal!
ResponderEliminarHá pessoas com esse dom, e é tão bom quanto nos calha uma em casa!
EliminarParabéns aos dois, então.
ResponderEliminar... e adoro a foto :)
Obrigada :)
EliminarE não usei o programão! Foi só Picasa, o velho Picasa :)
<3 parabéns!
ResponderEliminarObrigada, Mr. Fish, fixe :)
EliminarTão bom! Parabéns!
ResponderEliminarObrigada, Maria. E obrigada!
EliminarParabéns atrasados. :)
ResponderEliminarAL
Obrigada, AL :)
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