18/01/2018

Sempre disse que um dia

Não sei se isto é só um balancé de final/início de ano.

Em 2017 realizei um sonho muito antigo.
(Sabem aquela coisa do "Sempre disse que um dia..."? Até que é chegado o dia: realizamo-nos uma vontade, já tão antiga que nem sabemos por que é que a mantemos, a não ser porque um dia prometemos a nós mesmos e contas temos a prestar-nos.)
Não sei quantos sonhos ficaram por realizar, não sei quantos destruí. 
Vamos supor que realizo um sonho, desses grandes, mesmo a sério, por ano. 
Se viver oitenta anos, terei realizado oitenta sonhos no final da minha vida. (Imagino que os dos primeiros anos de vida se terão todos prendido com maiorências do estilo "encontrar a chucha perdida" ou "ser dona de todos os sorrisos da minha mãe".)
Não acho muito, visto assim. Devia começar a contabilizar quantos sonhos destruo, porque, mesmo que seja "só" um por ano, outros oitenta parece-me uma conta demasiado inflaccionada.

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