16/07/2013

Está-se maravilhosamente

Segundo dia sem a mula preferida. Não me posso queixar. A mula Pitbull (ou Controladora da Parvoíce, como a conhecemos cá no recinto) deu-lhe a caganeira e foi para casa. Ainda um dia vou estudar este assunto com afinco: a quantidade de vezes que se dão acessos de caganeira neste local. Acho que sou a única que nunca teve (sai pra lá, encosto), o que pode ter a ver com dois factores: um, eu nunca defequei nestas sanitas. Mesmo que me queiram pegar lombrigas e beriberi, vão ter que mos dar a tomar no chá. Dois, eu urino-me quase em pé. Sou uma verdadeira acrobata da sanita fora de casa. Óptimo para os abdominais e os glúteos (não querem lá ver que acabo de encontrar a alternativa económica ao meu ginásio?). O resto do povo deve-se sentar, encostar e sei lá se não roçar na sanita, depois admiram-se que lhes dá a caganeira. 

Não sei se era disto que vinha aqui falar. Mas, já que enveredei pela conversa de merda, sempre posso fazer uma actualização do quão belo é estar só, sem mula de companhia: também posso espreguiçar-me em paz (chama-se stretch); posso descalçar-me (não é que cheire, mas nunca me apetece à frente dela); posso virar a burra para a janela sem ter que ouvir logo "Passa-se alguma coisa?". Passa. Estou farta de chuva, o que é que pode ser mais?

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