Seria assaz prazeroso relatar-vos ao pormenor as minhas demarches e as minhas marches (13 km ontem + 13 hoje, ora pega!) a Roma, la città del’amore, dei gatti e dei monumenti, mas isto, através de Ai-fostes, torna-se uma epopeia que ninguém merece, pelo que terão que aguardar pelo meu regresso à boa Lisboa, prego-vos.
Hoje fomos ao Vaticano e fomos assaltados por um colarinho branco, que nos levou 8 euros por dois cafés. Depois seguimos para a validação dos bilhetes (31 euros cada), onde, para além de nos terem solicitado mais 21 pacas por cada um para termos “direito” a um guia (que falava tudo menos Português, aquela língua de trapos de indígenas do sul daquele continente), o qual obviamente declinámos, ainda ME foi explicado que teria que entrar na Capela Sistina com os ombros tapados. Todo este fusuê porque esta aqui levava uma t-shirt de mangas à cava, embora de gola, quase à padreco. Foi divertido, ficar a reparar na quantidade de paios à mostra a circularem à minha volta, enquanto os meus hiper-eróticos ombros se escondiam debaixo do blusão de ganga e eu percorria o Museu do Vaticano inteirinho a suar as estopinhas e a própria ganga. Cansei de ser sexy.
Depois chegámos à Capela Sistina, mas agora já estou com os polegares tão exaustos quanto os cascos, e a minha vida não é só isto, por isso fica para a próxima, se Deus e eu quiser(mos).
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